Publicado 29/08/2022 10:00
Com idealização e produção da atriz Cyda Moreno, “Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui” é uma peça que envolve e emociona o público com o canto e as interpretações marcantes de cinco atores negros de diferentes gerações. A partoir de 14 de setembro, esse grito de alerta para o fim do extermínio da juventude negra e do feminicídio estará no palco da Casa de Cultura Laura Alvim.
Márcia Santos escreveu o texto original sob medida para Cyda interpretar a protagonista, mãe do advogado Luiz Gama, que, embora tenha nascido livre, foi entregue aos 10 anos à escravatura pelo próprio pai.
"A montagem promove um cruzamento entre relatos contemporâneos de mães negras. Traça um paralelo entre a figura ancestral e o sofrimento delas com a perda dos filhos para a violência. Aborda o drama histórico, desenrolado ao longo dos séculos, de mulheres pretas que, da mesma maneira como Luiza, são separadas de seus filhos. Por exemplo, os jovens que são assassinados ou desaparecem em favelas e periferias no Rio", explica Cyda.
A dramaturgia construída a partir da ideia de Cyda Moreno apresenta uma narrativa com base na carta escrita por Luiz Gama sobre Mahin. Mãe do poeta, advogado, escritor e abolicionista Luiz Gama - figura entre os grandes nomes celebrados pelo movimento negro brasileiro -, a heroína teria sido uma das líderes da maior revolta escrava no Brasil - o Levante dos Malês - e participado de inúmeras revoltas de escravizados em Salvador nos anos de 1830. Entre as feministas negras, Mahin é exaltada como referencial de luta e recebe diversas homenagens.
SERVIÇO
Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui
Márcia Santos escreveu o texto original sob medida para Cyda interpretar a protagonista, mãe do advogado Luiz Gama, que, embora tenha nascido livre, foi entregue aos 10 anos à escravatura pelo próprio pai.
"A montagem promove um cruzamento entre relatos contemporâneos de mães negras. Traça um paralelo entre a figura ancestral e o sofrimento delas com a perda dos filhos para a violência. Aborda o drama histórico, desenrolado ao longo dos séculos, de mulheres pretas que, da mesma maneira como Luiza, são separadas de seus filhos. Por exemplo, os jovens que são assassinados ou desaparecem em favelas e periferias no Rio", explica Cyda.
A dramaturgia construída a partir da ideia de Cyda Moreno apresenta uma narrativa com base na carta escrita por Luiz Gama sobre Mahin. Mãe do poeta, advogado, escritor e abolicionista Luiz Gama - figura entre os grandes nomes celebrados pelo movimento negro brasileiro -, a heroína teria sido uma das líderes da maior revolta escrava no Brasil - o Levante dos Malês - e participado de inúmeras revoltas de escravizados em Salvador nos anos de 1830. Entre as feministas negras, Mahin é exaltada como referencial de luta e recebe diversas homenagens.
SERVIÇO
Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui
Estreia dia 14 de setembro, às 20h.
Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema.
Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema.
Quartas e quintas-feiras, às 20h.
Até 29 de setembro.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.