Publicado 27/08/2022 14:22
Rio - Leniel Borel, pai do menino Henry, se mostrou revoltado com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de soltar Monique Medeiros, acusada de matar o menino de quatro anos com o ex-companheiro, Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho. A decisão foi tomada pelo ministro João Otávio de Noronha. fotogaleria
Por causa desta determinação, Monique pode ser solta a qualquer momento. Para o pai do menino, a decisão de libertar Monique foi arbitrária e monocrática.
Por causa desta determinação, Monique pode ser solta a qualquer momento. Para o pai do menino, a decisão de libertar Monique foi arbitrária e monocrática.
Em entrevista ao O DIA, Leonel disse acreditar que Monique não tem as condições necessárias para aguardar o julgamento em liberdade. “Já existem decisões na primeira e segunda instâncias favoráveis à manutenção da prisão de Monique, que é uma criminosa. De repente, um ministro, de maneira unilateral, confessando inclusive que nem leu o processo, resolve colocá-la em liberdade. A sensação é de revolta, de impunidade, de que estamos em meio a uma barbárie”, desabafou Leniel.
O engenheiro ainda pontuou que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que a professora deveria permanecer na cadeia. "Agora, através da minha assessoria de acusação, estou buscando que o Ministério Público de Terceira Instância se posicione junto ao STJ para reverter esta situação", explicou. Fabio Vieira, promotor responsável pelo caso na primeira e segunda instância também afirmou em entrevista ao O Dia que Monique deveria permanecer presa: “ A minha visão é de que ela deve permanecer presa porque é acusada de coagir testemunhas e pelo impacto de um crime desta gravidade na ordem geral da sociedade” afirmou ele.
Relembre o Caso
Monique foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser coautora do assassinato de Henry por permitir que Dr. Jairinho agredisse a criança. No laudo pericial aparecem vinte e três lesões, além da indicação de que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causadas por ação contundente.
Atualmente, Jairinho cumpre prisão preventiva na Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Ele é indiciado por homicídio triplamente qualificado. Por causa do crime, em 30/06/2021, a Câmara dos Vereadores determinou a cassação do mandato do político.
Monique foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser coautora do assassinato de Henry por permitir que Dr. Jairinho agredisse a criança. No laudo pericial aparecem vinte e três lesões, além da indicação de que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causadas por ação contundente.
Atualmente, Jairinho cumpre prisão preventiva na Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Ele é indiciado por homicídio triplamente qualificado. Por causa do crime, em 30/06/2021, a Câmara dos Vereadores determinou a cassação do mandato do político.
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