Publicado 29/08/2022 16:45
Rio - O estado do Rio de Janeiro tem 611 casos confirmados e 1.897 notificações de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. Os dados foram contabilizados até essa segunda-feira (29).
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES), do número de casos confirmados, 94,3% são homens e 5,7% mulheres, sendo a faixa etária mais afetada de 20 a 39 anos de idade. O maior número de casos confirmados foi pelo sintoma de erupção cutânea. Até o momento, não houve óbitos.
Secretaria abre postos para diagnóstico
Secretaria abre postos para diagnóstico
Para ampliar a capacidade de coleta de amostras para exames, a SES abriu postos para o diagnóstico da doença, a fim de apoiar as unidades de saúde na coleta de material e envio para os laboratórios. Apenas pessoas encaminhadas por hospitais da rede pública e privada, após exame clínico que indique a suspeita da infecção, podem realizar a coleta.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira e não há atendimento clínico nos postos de coleta.
No momento, os postos em funcionamento são: Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (IASERJ), no Maracanã; anexo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Colubandê, em São Gonçalo; e Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes, da UFRJ.
Agendamento
Agendamento
O agendamento para coleta de material é feito mediante notificação em sistema de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde. Os links estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde do estado: www.saude.rj.gov.br
O que é a varíola dos macacos?
O que é a varíola dos macacos?
A doença é causada pelo vírus Monkeypox, por isso também recebe esse nome. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio de contato com animal ou pessoa infectada ou contato com materiais corporais de pessoas contaminadas.
Os principais sintomas são lesões na pele, caroços no pescoço, axilas e virilhas, febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores nas costas e fraqueza. As erupções podem acontecer nas áreas genital e perianal, no rosto, nas palmas das mãos e na planta dos pés.
O que fazer em caso de suspeita da doença?
O que fazer em caso de suspeita da doença?
Aqueles que apresentam os sintomas compatíveis com Monkeypox devem buscar a unidade básica de saúde (clínica da família ou centro municipal de saúde) mais próxima da sua residência para ser avaliado por um médico. Lá, caso necessário, o agendamento será realizado.
Se possível, deve isolar-se e evitar o contato próximo com outras pessoas até ter o resultado do diagnóstico. Se for preciso se deslocar, é importante cobrir as feridas.
Como é o exame para diagnóstico da doença?
Como é o exame para diagnóstico da doença?
O exame realizado é de biologia molecular. O material coletado é a secreção ou a crosta das lesões, o que é feito com um swab (cotonete prolongado), posteriormente armazenado num tubo seco para transporte até o laboratório.
As amostras são recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios de referência.
O que fazer após o exame?
As amostras são recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios de referência.
O que fazer após o exame?
O paciente deverá retornar à unidade de saúde onde recebeu o atendimento médico para saber o resultado do teste. Até o resultado do exame, é aconselhado fazer isolamento.
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