Publicado 30/08/2022 15:09 | Atualizado 30/08/2022 15:36
Rio – A Comissão Especial do Plano Diretor, da Câmara de Vereadores, realizou nesta segunda-feira (29), em Campo Grande, a 11ª reunião do ciclo de audiências territoriais de discussão do Plano Diretor do Rio (Projeto de Lei Complementar nº 44/2021). Esta foi o primeiro encontro na Zona Oeste.
O debate teve foco na Área de Planejamento 5.2, que abrange ainda outros quatro bairros: Campo Grande, Santíssimo, Inhoaíba e Cosmos.
De acordo com a prefeitura, Campo Grande é o único subcentro metropolitano da região e o segundo maior da cidade, ficando atrás apenas do Centro do Rio. Segundo Felipe Manhães, Gerente de Planejamento Local da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, o novo Plano Diretor propõe medidas para o fortalecimento dos centros dos bairros da Zona Oeste. "A região de Campo Grande está, predominantemente, na macrozona de Estruturação Urbana. O objetivo dela é recuperar o tecido urbano degradado, melhorar a conexão com as centralidades municipais, promover áreas de habitação de interesse social e aperfeiçoar a integração dos modais, como o BRT", afirmou Felipe.
Para a mobilidade urbana, uma das propostas citadas por Felipe é o Anel Viário de Campo Grande, que permitirá a interligação entre a Estrada da Posse, a Estrada da Caroba e a Avenida Cesário de Melo, facilitando o acesso ao centro de Campo Grande e dividindo o fluxo com a Estrada Rio do A e o Viaduto Prefeito Alim Pedro. "A intenção desse anel é evitar esse nó que acontece na área central. Então, a proposta é que com a melhoria dos fluxos, você desafogue aquela região e facilite o acesso das áreas e diminua o tempo de deslocamento", explicou.
A audiência pública foi presidida pela vereadora Tainá de Paula, vice-presidente da Comissão Especial do Plano Diretor, e contou com a participação presencial e por videoconferência de outros vereadores. O subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba, e moradores e representantes da Sociedade Civil Organizada que atuam na região também participaram da reunião. Durante o evento, moradores exibiram cartazes que pediam por transporte público noturno, pela facilitação da aquisição de alimentos orgânicos e por áreas de lazer com Wi-Fi nos sub-bairros.
O debate teve foco na Área de Planejamento 5.2, que abrange ainda outros quatro bairros: Campo Grande, Santíssimo, Inhoaíba e Cosmos.
De acordo com a prefeitura, Campo Grande é o único subcentro metropolitano da região e o segundo maior da cidade, ficando atrás apenas do Centro do Rio. Segundo Felipe Manhães, Gerente de Planejamento Local da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, o novo Plano Diretor propõe medidas para o fortalecimento dos centros dos bairros da Zona Oeste. "A região de Campo Grande está, predominantemente, na macrozona de Estruturação Urbana. O objetivo dela é recuperar o tecido urbano degradado, melhorar a conexão com as centralidades municipais, promover áreas de habitação de interesse social e aperfeiçoar a integração dos modais, como o BRT", afirmou Felipe.
Para a mobilidade urbana, uma das propostas citadas por Felipe é o Anel Viário de Campo Grande, que permitirá a interligação entre a Estrada da Posse, a Estrada da Caroba e a Avenida Cesário de Melo, facilitando o acesso ao centro de Campo Grande e dividindo o fluxo com a Estrada Rio do A e o Viaduto Prefeito Alim Pedro. "A intenção desse anel é evitar esse nó que acontece na área central. Então, a proposta é que com a melhoria dos fluxos, você desafogue aquela região e facilite o acesso das áreas e diminua o tempo de deslocamento", explicou.
A audiência pública foi presidida pela vereadora Tainá de Paula, vice-presidente da Comissão Especial do Plano Diretor, e contou com a participação presencial e por videoconferência de outros vereadores. O subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba, e moradores e representantes da Sociedade Civil Organizada que atuam na região também participaram da reunião. Durante o evento, moradores exibiram cartazes que pediam por transporte público noturno, pela facilitação da aquisição de alimentos orgânicos e por áreas de lazer com Wi-Fi nos sub-bairros.
Maria Montesano, representante da Rede Carioca de Agricultura Urbana, chamou atenção para a questão do desenvolvimento rural na cidade. "Nossa principal preocupação é a produção de alimentos. O caso da agricultura no Rio de Janeiro é muito específico, é uma agricultura dentro da cidade. Está na Serra da Misericórdia, no Complexo do Alemão, na Providência. Precisamos fazer com que esse alimento limpo chegue para todos", declarou.
Já Vanderlei Cardoso, representante do Colégio de Aplicação Ferreira de Almeida (Cafa), opinou sobre a importância do aumento da disponibilidade de serviços para o crescimento dos bairros. "O estado do Rio tem 92 municípios. O bairro de Campo Grande é maior do que 86 deles. Os serviços precisam ser proporcionais. É importante pensar na estruturação do solo e no crescimento. Mas vai crescer como?", questionou.
O Plano Diretor é o projeto de lei que norteia o desenvolvimento urbanístico da cidade, para garantir o seu funcionamento e o bem-estar dos moradores. "Esse Plano Diretor trará a nossa visão, enquanto bairro de Campo Grande, para os próximos 10 anos. Qual o bairro que nós queremos? Que na próxima revisão possamos olhar para trás e ver que fizemos um bom trabalho", explicou o vereador Rocal.
Antônio Corrêa, assessor da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, agradeceu pela contribuição dos participantes e explicou que a prioridade de crescimento do novo Plano Diretor é o Centro e os bairros da Leopoldina. "Ali é nossa prioridade porque tem infraestrutura já implantada. Campo Grande é uma centralidade e não pode parar no tempo. Tem que ser uma mola propulsora para a Região Metropolitana", afirmou o assessor.
Processo de Revisão do Plano Diretor foi iniciado em 2018
Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, a minuta do novo Plano Diretor, enviada pela Prefeitura em setembro de 2021, é resultado de um longo processo de revisão iniciado em 2018. Em 2021, o debate envolveu 111 instituições inscritas em chamamento público, além de entidades convidadas, que se reuniram para discutir o tema em encontros que juntos somaram mais de 105 horas de debates.A prefeitura também realizou nove audiências públicas na cidade, que contaram com a participação popular.
Já Vanderlei Cardoso, representante do Colégio de Aplicação Ferreira de Almeida (Cafa), opinou sobre a importância do aumento da disponibilidade de serviços para o crescimento dos bairros. "O estado do Rio tem 92 municípios. O bairro de Campo Grande é maior do que 86 deles. Os serviços precisam ser proporcionais. É importante pensar na estruturação do solo e no crescimento. Mas vai crescer como?", questionou.
O Plano Diretor é o projeto de lei que norteia o desenvolvimento urbanístico da cidade, para garantir o seu funcionamento e o bem-estar dos moradores. "Esse Plano Diretor trará a nossa visão, enquanto bairro de Campo Grande, para os próximos 10 anos. Qual o bairro que nós queremos? Que na próxima revisão possamos olhar para trás e ver que fizemos um bom trabalho", explicou o vereador Rocal.
Antônio Corrêa, assessor da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, agradeceu pela contribuição dos participantes e explicou que a prioridade de crescimento do novo Plano Diretor é o Centro e os bairros da Leopoldina. "Ali é nossa prioridade porque tem infraestrutura já implantada. Campo Grande é uma centralidade e não pode parar no tempo. Tem que ser uma mola propulsora para a Região Metropolitana", afirmou o assessor.
Processo de Revisão do Plano Diretor foi iniciado em 2018
Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, a minuta do novo Plano Diretor, enviada pela Prefeitura em setembro de 2021, é resultado de um longo processo de revisão iniciado em 2018. Em 2021, o debate envolveu 111 instituições inscritas em chamamento público, além de entidades convidadas, que se reuniram para discutir o tema em encontros que juntos somaram mais de 105 horas de debates.A prefeitura também realizou nove audiências públicas na cidade, que contaram com a participação popular.
Já no Poder Legislativo, a Câmara Municipal criou uma comissão especial e realizou até o momento 19 audiências públicas de discussão, todas com participação de representantes da prefeitura. Assim, ao todo, 28 audiências já foram realizadas para discutir o projeto de lei.
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