Publicado 01/09/2022 11:16
Rio - Esfaqueada por 12 vezes, Queite Marrone Lourenço Barão, de 35 anos, foi morta dentro do banheiro de sua própria casa em Rio das Ostras, Região dos Lagos, na tarde da última quarta-feira, 31. De acordo com o delegado titular da 128º DP (Rio das Ostras), Ronaldo Andrade Cavalcante, o autor do crime é Cleidiomar Silveira Gonçalves, de 34 anos, companheiro da vítima, preso em flagrante. O assassinato de Queite é mais um caso de feminicídio, que teve aumento de 18,75%, de janeiro a julho, no Estado do Rio em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o delegado, Queite e Cleidiomar eram namorados, moravam juntos e tinham uma relação conturbada, com histórico de relacionamento abusivo. “Eles brigavam muito e ele já tinha ameaçado a vítima duas ou três vezes, pelo menos“, disse.
Em depoimento à polícia, a sobrinha e vizinha de Queite, que é menor de idade, informou que sua tia mantinha um relacionamento com Cleidiomar e que ambos já tinham morado juntos, mas brigaram e passaram a viver em casas diferentes, no entanto, estavam sempre juntos. Ela também declarou que o relacionamento sempre foi abusivo de ambas as partes, com muitas ameaças de Cleidiomar.
Ainda em depoimento, a sobrinha explicou que, na tarde da última quarta-feira, por volta das 13h, ouviu gritos de sua tia pedindo socorro. Ela entrou na casa e a porta do banheiro estava fechada e suja de sangue. Ela ouviu Cleidiomar gritando “Te matei, Queite! Te matei!“, então, correu para a rua e pediu socorro. Foi quando outras pessoas chegaram e conseguiram abrir a porta do banheiro. De acordo com a sobrinha, ele estava em cima de Queite, também ferido. A vítima morreu na hora.
Segundo o delegado, Cleidiomar tentou se matar e se esfaqueou no pescoço e no abdômen. Bombeiros foram chamados junto com a Polícia Militar e Civil e ele foi socorrido e levado para a UPA da cidade, onde está até agora preso. “Infelizmente, é mais um caso tenebroso e lamentável de feminicídio. Para mim, ficou claro a motivação por preconceito, gênero, pelo fato de ser mulher. Não havia registro dela na delegacia sobre o seu relacionamento“, disse.
Queite deixa três filhos: um de 18, 16 e 14 anos. Nenhum deles é de Cleidiomar. Segundo o delegado que investiga o caso, o companheiro da vítima não tinha passagens na polícia e, assim que tiver alta, será conduzido para o presídio de Campos.
Segundo o delegado, Queite e Cleidiomar eram namorados, moravam juntos e tinham uma relação conturbada, com histórico de relacionamento abusivo. “Eles brigavam muito e ele já tinha ameaçado a vítima duas ou três vezes, pelo menos“, disse.
Em depoimento à polícia, a sobrinha e vizinha de Queite, que é menor de idade, informou que sua tia mantinha um relacionamento com Cleidiomar e que ambos já tinham morado juntos, mas brigaram e passaram a viver em casas diferentes, no entanto, estavam sempre juntos. Ela também declarou que o relacionamento sempre foi abusivo de ambas as partes, com muitas ameaças de Cleidiomar.
Ainda em depoimento, a sobrinha explicou que, na tarde da última quarta-feira, por volta das 13h, ouviu gritos de sua tia pedindo socorro. Ela entrou na casa e a porta do banheiro estava fechada e suja de sangue. Ela ouviu Cleidiomar gritando “Te matei, Queite! Te matei!“, então, correu para a rua e pediu socorro. Foi quando outras pessoas chegaram e conseguiram abrir a porta do banheiro. De acordo com a sobrinha, ele estava em cima de Queite, também ferido. A vítima morreu na hora.
Segundo o delegado, Cleidiomar tentou se matar e se esfaqueou no pescoço e no abdômen. Bombeiros foram chamados junto com a Polícia Militar e Civil e ele foi socorrido e levado para a UPA da cidade, onde está até agora preso. “Infelizmente, é mais um caso tenebroso e lamentável de feminicídio. Para mim, ficou claro a motivação por preconceito, gênero, pelo fato de ser mulher. Não havia registro dela na delegacia sobre o seu relacionamento“, disse.
Queite deixa três filhos: um de 18, 16 e 14 anos. Nenhum deles é de Cleidiomar. Segundo o delegado que investiga o caso, o companheiro da vítima não tinha passagens na polícia e, assim que tiver alta, será conduzido para o presídio de Campos.
Ainda não há informações sobre a data, horário e local do enterro da vítima.
Relembre alguns casos de feminicídio no Rio
Cláudia Gonçalves de Moura, de 51 anos, morta pelo marido, José Carlos Martins Esperidião, e teve seu corpo enterrado no quintal de casa, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Sarah Pereira, de 24 anos, assassinada pelo namorado, Queven da Silva e Silva, 26 anos, com 16 tiros. Ela estava dentro do seu apartamento, no Centro do Rio, com o seu filho.
Letícia Dias, de 27 anos, foi morta a facadas, em Piratininga, Niterói. O principal suspeito do crime é seu ex-companheiro, Flávio Fonseca, de 36 anos.
Governo anuncia novas medidas de combate
Em julho, foi realizada uma coletiva de imprensa sobre a adoção de medidas de combate e prevenção ao feminicídio no Rio. Foi traçada como meta a capacitação de policiais para atuar no Programa Maria da Penha. O programa está em sua segunda etapa, visando expandir o atendimento para todos os municípios, e conta, atualmente, com 920 policiais militares em atuação.
Outra medida anunciada foi a criação de núcleos em combate ao feminicídios nas Delegacias de Homicídios e núcleos integrados de atendimento à mulher em todo o estado. De acordo com a Diretora geral do departamento de proteção e atendimento à mulher (DGPAM), Gabriela Von Beauvais, também serão criados núcleos em combate ao feminicídio no interior do estado, além da criação de núcleos de mulheres e meninas desaparecidas por violência doméstica.
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