Publicado 06/09/2022 16:37
Rio - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou, nesta segunda-feira (5), dez pessoas internadas por complicações da covid-19, sendo cinco na enfermaria e cinco na Unidade Intensiva de Tratamento (UTI) na cidade do Rio. Os dados foram atualizados nesta terça-feira (6), às 15h30. Além disso, não há pessoas aguardando vaga em leitos. A SMS não deu detalhes sobre o esquema vacinal dessas pessoas. Os números representam os menores registrados desde o agravamento da pandemia, no início de 2021.
Em dezembro do ano passado, no dia 24, 11 pessoas estavam internadas. De lá pra cá, 2022 tem mostrado com frequência números cada vez mais baixos, que variam entre sete, como no dia 22 de abril, e dez pessoas internadas, mais recentemente, nesta segunda. Ao total, são catorze datas em 2022 que mostram dez ou menos pessoas internadas. Os dados também são do EpiRio.
A sobrecarga dos hospitais do município aconteceu em abril do ano passado, quando quase 1.500 pessoas estavam hospitalizadas com covid-19.
Para a médica infectologista e coordenadora da DIP (Doenças Infecto Parasitárias) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE- Uerj) Anna Caryna Cabral, os números podem indicar uma estabilização da pandemia. "O vírus ainda está circulante e não vai sumir de uma hora para outra", explicou a médica, que vê na estabilidade o resultado da vacinação, do apoio governamental e institucional, e na comoção popular. Sobre as pessoas internadas nesses últimos meses, a médica disse que "são pacientes que estão bem, não são pacientes graves".
No entanto, ainda não é hora de relaxar. A taxa de positividade dos testes para covid-19 foi de 11% nesta última semana, do dia 29 de agosto até a última sexta-feira (4). "Ainda precisamos tomar cuidado com a nossa higiene pessoal, lavando as mãos regularmente, evitando contato com pessoal com sintomas gripais, evitando compartilhar materiais de uso próprio e não ficando muito próximo das pessoas em locais fechados", relembrou Anna Caryna, alertando que: "ainda corremos risco, porque existem variantes. Então, podemos ter uma pandemia novamente por conta de uma variante que possa surgir".
*Estagiária sob supervisão de Thiago Antunes
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