Publicado 06/09/2022 17:43
Rio - A Polícia Civil prendeu dois garotos de programa, identificados como Brian Quaresma Ferreira, de 31 anos, e David Alves Simões Rosa, de 34, por roubo qualificado na noite desta segunda-feira (5), na Zona Sul do Rio. Eles são acusados de dopar as vítimas para realizar roubos.
Brian foi preso na Gávea a caminho de um trabalho, enquanto David, foi localizado em Copacabana. Segundo as investigações eles ofereciam os serviços em sites de relacionamentos e agências de modelos. Após conversarem e marcarem o encontro, os dois levavam a vítima para um apartamento ou motel e a dopava com drogas que causam efeitos letárgicos.
Brian foi preso na Gávea a caminho de um trabalho, enquanto David, foi localizado em Copacabana. Segundo as investigações eles ofereciam os serviços em sites de relacionamentos e agências de modelos. Após conversarem e marcarem o encontro, os dois levavam a vítima para um apartamento ou motel e a dopava com drogas que causam efeitos letárgicos.
De acordo com a delegada da 14ª DP (Leblon), Camila Lourenço, a substância utilizada pelos acusados é a mesma utilizada em golpes como o 'Boa noite Cinderela'. “A substância GHB é estimulante no início mas tem efeito depressor, depois da euforia a vítima perde os reflexos e, inclusive o uso da droga pode levar a perda de consciência”. explicou.
Ainda segundo as investigações, David se apresentava às vítimas como Bruce. Em um dos casos, uma vítima ficou cerca de 24 horas sob o efeito da droga enquanto a dupla realizava transferências via Pix, que chegou a R$ 7.100.
“Nós fomos procurados pela vítima que narrou que conheceu o David nas redes sociais, mas que ele se identificou como Bruce. Eles marcaram um encontro em um bar numa sexta-feira, mas em determinado momento ele se aproveitou que ela se distraiu e colocou uma substância dentro de sua bebida. Em seguida, ela começou a se sentir mal, lenta, com reflexos reduzidos e nesse momento ele a levou para o apartamento dele e chamou o comparsa, Brian”, relatou a delegada.
De acordo com o depoimento da vítima, no apartamento, os dois realizaram o aparelhamento do celular dela com outro telefone e tiveram acesso aos aplicativos do banco. A partir daí, eles fizeram 7 transferências via Pix para a conta de David.
Ainda segundo as investigações, David se apresentava às vítimas como Bruce. Em um dos casos, uma vítima ficou cerca de 24 horas sob o efeito da droga enquanto a dupla realizava transferências via Pix, que chegou a R$ 7.100.
“Nós fomos procurados pela vítima que narrou que conheceu o David nas redes sociais, mas que ele se identificou como Bruce. Eles marcaram um encontro em um bar numa sexta-feira, mas em determinado momento ele se aproveitou que ela se distraiu e colocou uma substância dentro de sua bebida. Em seguida, ela começou a se sentir mal, lenta, com reflexos reduzidos e nesse momento ele a levou para o apartamento dele e chamou o comparsa, Brian”, relatou a delegada.
De acordo com o depoimento da vítima, no apartamento, os dois realizaram o aparelhamento do celular dela com outro telefone e tiveram acesso aos aplicativos do banco. A partir daí, eles fizeram 7 transferências via Pix para a conta de David.
A delegada explicou ainda que a vítima foi mantida em cárcere e só libertada por volta das 20h do dia seguinte depois que o banco bloqueou as operações. "Um fato curioso é que durante esse tempo, o David tirou a maçaneta da porta do apartamento e disse para vítima que ela podia sair a qualquer momento, mas ela ainda estava sob efeito da droga e não conseguia abrir”, disse.
Em depoimento, Brian confessou parcialmente o crime, mas tentou se eximir da culpa, mas citou outro caso de roubo.
Em nota, a Polícia Civil informou que contra os homens foram cumpridos mandados de prisão preventiva com base em procedimento investigatório da 14ª DP (Leblon). As investigações continuam para identificar outras vítimas
Em depoimento, Brian confessou parcialmente o crime, mas tentou se eximir da culpa, mas citou outro caso de roubo.
Em nota, a Polícia Civil informou que contra os homens foram cumpridos mandados de prisão preventiva com base em procedimento investigatório da 14ª DP (Leblon). As investigações continuam para identificar outras vítimas
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