Publicado 08/09/2022 15:38 | Atualizado 08/09/2022 15:44
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até esta quinta-feira (8), foram confirmados 810 casos e um óbito pela varíola dos macacos (monkeypox) no Rio de Janeiro. Além disso, 91 pacientes são tratados como prováveis. Outros 477 seguem como suspeitos, e 1.166 foram descartados. Quatro pessoas estão em uso de tratamento experimental. No total, o estado notificou 2.544 casos da doença.
A Região Metropolitana I tem 673 desses casos confirmados. Também foram registrados 96 na Região Metropolitana II, cinco na Região Serrana, seis no Médio Paraíba, três no Norte Fluminense, nove na Baixada Litorânea, dois no Noroeste do Estado do Rio e 16 não informados.
Do total de pacientes infectados pela doença, 750 são homens, correspondendo a 92,6%. Além disso, são 577 casos em pessoas entre 20 e 39 anos.
Seap orienta servidores para o combate à varíola dos macacos no sistema penal
A Polícia Penal realizou, na manhã desta quinta-feira (8), um curso de capacitação dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para a prevenção e enfrentamento da varíola dos macacos no ambiente carcerário.
Do total de pacientes infectados pela doença, 750 são homens, correspondendo a 92,6%. Além disso, são 577 casos em pessoas entre 20 e 39 anos.
Seap orienta servidores para o combate à varíola dos macacos no sistema penal
A Polícia Penal realizou, na manhã desta quinta-feira (8), um curso de capacitação dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para a prevenção e enfrentamento da varíola dos macacos no ambiente carcerário.
Na semana passada, um preso testou positivo para a doença. Ele foi imediatamente isolado e está em tratamento. Outros nove casos suspeitos testaram negativo, afastando, temporariamente, a hipótese de surto da doença no sistema penal fluminense.
O curso de capacitação, ministrado por servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, visa preparar os inspetores de Polícia Penal, especialmente aqueles lotados nas unidades prisionais, para prevenir, identificar e, se for o caso, colocar prontamente em prática os protocolos de segurança relativos à doença.
Um dos palestrantes, o médico infectologista Gustavo Albino Pinto Magalhães, gerente do Programa de Aids da Sms, explicou que o cárcere é um ambiente com alta probabilidade de disseminação da doença, em função do contato próximo e persistente entre os internos. Ele salientou a importância das medidas de prevenção, como evitar o compartilhamento de itens pessoais, higienizar os ambientes, lavar as mãos e usar máscaras.
O médico alertou que, geralmente, os sintomas da doença começam, em média, duas semanas após o contágio. Normalmente, o infectado tem febre, mal estar, adenomegalia e lesões na pele."É necessário isolar imediatamente o caso suspeito e monitorar a cela. Ver quem vai aparecer com febre, por exemplo. Também é preciso monitorar os visitantes da pessoa diagnosticada com a doença", disse.
O médico alertou que, geralmente, os sintomas da doença começam, em média, duas semanas após o contágio. Normalmente, o infectado tem febre, mal estar, adenomegalia e lesões na pele."É necessário isolar imediatamente o caso suspeito e monitorar a cela. Ver quem vai aparecer com febre, por exemplo. Também é preciso monitorar os visitantes da pessoa diagnosticada com a doença", disse.
O infectologista ressaltou que a varíola dos macacos não é altamente letal, mas pode causar mortes. Os idosos, as gestantes e as crianças estão entre os principais grupos de risco.
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