Publicado 08/09/2022 17:02
Rio - O ex-PM Ronnie Lessa, já condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2019, recebeu nova pena de 13 anos, 6 meses e 22 dias pela posse de 117 fuzis e farta munição, que foram encontrados na casa do seu amigo Alexandre Motta de Souza na semana de sua prisão. A apreensão é a maior já realizada no estado do Rio de Janeiro. Os fuzis, sem os canos, estavam desmontados dentro de caixas.
Segundo a sentença, quando a polícia chegou à casa de Alexandre, ele mostrou extremamente nervoso e alegou não saber o conteúdo das caixas, alegando que as guardou em seu apartamento no Méier por pedido de Lessa, com quem tinha uma relação de amizade de mais de 35 anos, sem questioná-lo sobre o conteúdo.
No prosseguimento das investigações, foi constatado que a posse efetiva dos fuzis era de Ronnie Lessa e que as armas seriam revendidas a traficantes e milicianos. Na decisão, a juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, afirma que "...as circunstâncias, motivos e consequências do crime são extremamente gravosos. O acusado possuía em depósito inúmeras peças aptas a montar pelo menos 117 fuzis, além de inúmeros acessórios para armas de fogo." [
Segundo a sentença, quando a polícia chegou à casa de Alexandre, ele mostrou extremamente nervoso e alegou não saber o conteúdo das caixas, alegando que as guardou em seu apartamento no Méier por pedido de Lessa, com quem tinha uma relação de amizade de mais de 35 anos, sem questioná-lo sobre o conteúdo.
No prosseguimento das investigações, foi constatado que a posse efetiva dos fuzis era de Ronnie Lessa e que as armas seriam revendidas a traficantes e milicianos. Na decisão, a juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, afirma que "...as circunstâncias, motivos e consequências do crime são extremamente gravosos. O acusado possuía em depósito inúmeras peças aptas a montar pelo menos 117 fuzis, além de inúmeros acessórios para armas de fogo." [
A decisão aponta ainda que o crime coloca em risco a já vulnerável segurança do estado do Rio de Janeiro "na medida em que as armas eram destinadas à revenda, alimentando assim cadeias de criminalidade".
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