Publicado 13/09/2022 08:40
Rio- A Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco-IE), realizou, na manhã desta terça-feira (13), uma operação com o objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão dando continuidade às investigações que apontam para a exploração ilegal do fornecedor de internet por parte da milícia denominada Bonde do Zinho, liderada pelo miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. A ação abrange diversas regiões da Zona Oeste e conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na sede da empresa envolvida, situada em Santa Cruz, na Zona Oeste, bem como nos endereços de suas filiais em Sepetiba; Zona Oeste e Itaguaí; Região Metropolitana, além das residências dos sócios na Barra da Tijuca e no Recreio, ambas na Zona Oeste.
As investigações realizadas pela Draco-IE revelaram que a atividade é explorada desde o ano de 2007 e que os paramilitares impossibilitaram a operação de outras empresas de internet nas localidades dominadas pela milícia, mediante ameaças e vandalismo das redes (cortes de cabos de fibra ótica e destruição das caixas de distribuição), interrompendo o serviço dos assinantes.
Desta forma, os consumidores ficam sem acesso ao sinal de internet, sendo obrigados a assinar com provedor de internet que estaria associado aos milicianos, que, por sua vez, oferece um serviço de pior qualidade, já que não existe concorrência.
Além do vandalismo na rede de internet local, a investigação apontou a existência de furtos de materiais, além de constantes ameaças armadas praticadas por grupos de milicianos aos técnicos das empresas que se dirigem aos locais para realização dos reparos solicitados pelos assinantes, fazendo com o que serviço permaneça interrompido.
As buscas e as apreensões tem como objetivo comprovar e reforçar as provas colhidas até o momento pela Draco. Dentre os materiais estão documentos em geral, celulares, mídias, dinheiro em espécie e entre outros. Isso deve possibilitar a descoberta de mais detalhes da organização da associação do fornecedor de internet investigado com a milícia que atua na região, bem como identificar outros envolvidos e a estimativa do prejuízo causado.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na sede da empresa envolvida, situada em Santa Cruz, na Zona Oeste, bem como nos endereços de suas filiais em Sepetiba; Zona Oeste e Itaguaí; Região Metropolitana, além das residências dos sócios na Barra da Tijuca e no Recreio, ambas na Zona Oeste.
As investigações realizadas pela Draco-IE revelaram que a atividade é explorada desde o ano de 2007 e que os paramilitares impossibilitaram a operação de outras empresas de internet nas localidades dominadas pela milícia, mediante ameaças e vandalismo das redes (cortes de cabos de fibra ótica e destruição das caixas de distribuição), interrompendo o serviço dos assinantes.
Desta forma, os consumidores ficam sem acesso ao sinal de internet, sendo obrigados a assinar com provedor de internet que estaria associado aos milicianos, que, por sua vez, oferece um serviço de pior qualidade, já que não existe concorrência.
Além do vandalismo na rede de internet local, a investigação apontou a existência de furtos de materiais, além de constantes ameaças armadas praticadas por grupos de milicianos aos técnicos das empresas que se dirigem aos locais para realização dos reparos solicitados pelos assinantes, fazendo com o que serviço permaneça interrompido.
As buscas e as apreensões tem como objetivo comprovar e reforçar as provas colhidas até o momento pela Draco. Dentre os materiais estão documentos em geral, celulares, mídias, dinheiro em espécie e entre outros. Isso deve possibilitar a descoberta de mais detalhes da organização da associação do fornecedor de internet investigado com a milícia que atua na região, bem como identificar outros envolvidos e a estimativa do prejuízo causado.
De acordo com o delegado da Draco, Ricardo Carraretto, foram aprendidos na ação dois veículos, R$ 270 mil em espécie, e cerca US 2.500 dólares, equivalente a quase R$ 13 mil, e celulares.
O delegado explicou ainda porquê não foram cumpridos mandados de prisão na operação desta terça-feira (13). "Nós não divulgamos o nome da empresa e nem dos proprietários porque ainda não tem nenhuma denúncia formalizada contra eles. Os mandados são de busca e apreensão pra gente aprofundar as invetigações e confirmar esses possíveis vínculos. O dinheiro foi apreendido na sede da empresa e o objetivo é que com a análise do material e das mídias de celulares a gente possa confirmar uma ligação desse grupo com a milícia", explicou.
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