Publicado 14/09/2022 18:53
Rio - Por determinação da Justiça do Rio, o ex-secretário de Polícia Civil Allan Turnowski, preso semana passada por suspeita de envolvimento com o jogo do bicho, ficará em uma sala improvisada de Estado-Maior na Cadeia Pública Constantino Cokótos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. A decisão é do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
O desembargador negou a transferência de Turnowski para a unidade militar do Corpo de Bombeiros da Secretaria de Estado da Defesa Civil e para o Batalhão Especial Prisional da PM e solicitou à Secretaria Estadual de Administração Penitenicária (Seap) que providenciasse um alojamento improvisado na cadeia onde ele está que sirva de Sala de Estado-Maior.
O delegado de Polícia Civil cumpre prisão preventiva e ocupava uma cela com aproximadamente mais 20 detentos.
"Considerando que o réu Allan Turnowski é um delegado de Polícia Civil, ex-secretário de estado, mostra-se recomendável que se busque o cumprimento da ordem superior no sentido de que seja disponibiliza sala de Estado-Maior ou local compatível valendo-se as instalações do estabelecimento penal onde já se encontra custodiado", escreve o desembargador em sua decisão.
"Determino, cautelarmente, que o preso Allan Turnowski seja acautelado em um dos alojamentos da ala administrativa da unidade (Seap), setor que sabidamente é separado do que local de custódia dos demais presos, bem como possui comodidades adequadas à higiene e segurança", completa.
O ex-secretário foi preso na Operação Águia na Cabeça, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio. A ação associa o delegado a esquema criminoso que favorecia disputa entre bicheiros.
A prisão preventiva de Turnowski foi decretada pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio. Em decisão desta terça-feira (13), um segundo habeas corpus impetrado pela defesa do delegado foi rejeitado pela Justiça.
A prisão preventiva de Turnowski foi decretada pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio. Em decisão desta terça-feira (13), um segundo habeas corpus impetrado pela defesa do delegado foi rejeitado pela Justiça.
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