Publicado 16/09/2022 15:51
Rio - A Zona Portuária do Rio de Janeiro recebeu, na tarde desta sexta-feira (16), um investimento que promete mudar a cara da região. Com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi lançado o empreendimento residencial Porto Carioca. Serão 1.742 novas unidades habitacionais, das quais mais de 10% já foram vendidas. Isso significa que a Região Portuária, além das quase cinco mil moradias, contando com os outros empreendimentos anunciados em 2021 e 2022, terá nos próximos anos, mais de 13 mil moradores. Um aumento de 45% da população atual.
"Nessa área central do Rio existe toda a infraestrutura, com trem, metrô, VLT, aeroporto, BRT chegando em breve, além das pessoas estarem perto do local de trabalho. Agora começamos a consolidar o que eu chamo de segunda fase do Porto Maravilha. A infraestrutura foi feita, com a derrubada da Perimetral, a criação do boulevard, museus. Agora queremos que as pessoas venham morar aqui. Não tenho dúvida que será uma área de expansão imobiliária no Rio e vai ser muito bom morar no Centro", afirmou o prefeito Eduardo Paes sobre o empreendimento da Emccamp Residencial.
O presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante, também celebrou o lançamento de mais um residencial no Porto, localizado na Praça Marechal Hermes. Segundo Guerrante, a expectativa é que os primeiros moradores comecem a chegar no segundo semestre de 2023.
"O desenvolvimento da área do Porto Maravilha não para. Com a chegada de tantos residenciais a região ganha a tão sonhada ocupação 24 horas, ganha cara de bairro. É muito bom andar pela região e ver que os prédios já estão subindo", comemorou.
O empreendimento residencial quer entregar unidades habitacionais a partir de R$ 299,9 mil, com dois e três quartos em cinco torres e opções de varanda gourmet, além de contar com quatro lojas comerciais. Os apartamentos também terão área de lazer de acordo com o padrão de empreendimento da região. As obras terão início ainda neste ano, com previsão de entrega em até 36 meses.
"A cidade vai ganhar um empreendimento maravilhoso e pretendemos, assim que tivermos com 70%, 80% vendido, ver outros terrenos na região para fazer novos lançamentos. O VLT aqui na porta é um espetáculo. Acho que ninguém vai reconhecer o Centro do Rio em cinco, dez anos. Todo mundo vai querer morar na região", disse o presidente da Emccamp Residencial, Regis Campos.
Programa Reviver Centro
Em julho, o prefeito do Rio sancionou o Programa Reviver Centro, que visa tornar o coração da cidade em um local de mais convivência, incluindo, moradia, negócios e eficiência dos serviços públicos. Através do programa, prédio comerciais poderão ser utilizados para residências ou atividades mistas, como moradias, escritórios ou até consultórios médicos. A previsão é de que, em dez anos, o Centro tenha 20% a mais de população.
A proposta contempla isenções para realização de retrofit (melhorias em edifícios antigos); construção de novas edificações residenciais ou mistas; locação social; restauração, adaptação, completa recuperação e conclusão das obras de imóveis em péssimo estado de conservação; e conclusão de obras paralisadas em estágio de estrutura.
No projeto de recuperação social, urbanística e econômica da região central foram incluídas emendas que demandam a criação do Distrito de Vivência e Memória Africana, na região da Pequena África, próximo à Praça Mauá, e a ampliação do estímulo para a revitalização da área da Central do Brasil.
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