Dona do estabelecimento foi encaminhada por policiais militares para a 12ª DP (Copacabana)Reprodução
Publicado 21/09/2022 19:37 | Atualizado 21/09/2022 19:44
Rio- Uma mulher dona de uma loja em Copacabana, na Zona Sul do Rio, foi presa em flagrante, nesta quarta-feira (21), após agentes do 19º BPM (Copacabana) terem sido acionados para um caso de injúria racial contra a cliente do estabelecimento. De acordo com testemunhas, a comerciante achou que a mulher fosse roubar algo e a expulsou do local aos gritos, jogando o celular da vítima no chão.
Segundo a Polícia Militar, a dona do estabelecimento foi acusada de ofender a consumidora com palavras de cunho racista. A vítima e a autora foram conduzidas para a 12ª DP (Copacabana), onde o incidente foi registrado. A Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado para a Justiça. A dona da loja pagou fiança e vai responder em liberdade.
História que se repete
Ainda nessa semana, uma mulher foi presa em flagrante por cometer ofensas racistas contra uma funcionária de um bar na Rua Rodrigo de Brito, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. O crime aconteceu no domingo (19) quando a agressora, identificada como Camila Berta, de 32 anos, teria se incomodado com a mulher jantando dentro do estabelecimento. Segundo a polícia, a suspeita ainda fez ataques homofóbicos à outra colaboradora. 
De acordo com testemunhas, Camila já teria chegado ao local, onde acontecia uma roda de samba, alterada, arrancando placas do estabelecimento e caindo no chão. A mulher tocou na comida da funcionária Lizandra Souza, de 27 anos, e a soltou em seguida. Ao ser questionada por outra colaboradora do motivo de ter mexido no prato, ela teria dito que a "macaquinha" havia permitido e a chamou de "sapatão".
Confira o vídeo do momento:
A polícia foi acionada e Camila presa em flagrante pelo crime de injúria racial. Lizandra e a agressora foram encaminhadas para a 10ª DP (Botafogo) onde prestaram depoimento. De acordo com o delegado Daniel Rosa, titular da distrital, a suspeita pagou fiança de R$ 2 mil e vai responder em liberdade. O caso foi encaminhado à Justiça.
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