Publicado 22/09/2022 08:39
Rio - As polícias Civil e Militar e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam, na manhã desta quinta-feira (22), um PM e outros dois suspeitos durante uma operação conjunta contra uma organização criminosa responsável por furtar combustíveis em dutos da Transpetro. O agente, identificado como Claudio Rafael Bernardino, é apontado como chefe da quadrilha.
O PM, lotado do 18º BPM (Jacarepaguá), foi preso em casa, localizada na cidade de Itaguaí, na Região Metropolitana. Em sua residência, foram apreendidos um revólver calibre 38mm, uma granada, uma granada de Paint Ball, duas pistolas de Air soft, dois fuzis de Air soft, uma algema, uma lanterna, um coldre, três carregadores de pistola e munições.
O PM, lotado do 18º BPM (Jacarepaguá), foi preso em casa, localizada na cidade de Itaguaí, na Região Metropolitana. Em sua residência, foram apreendidos um revólver calibre 38mm, uma granada, uma granada de Paint Ball, duas pistolas de Air soft, dois fuzis de Air soft, uma algema, uma lanterna, um coldre, três carregadores de pistola e munições.
Bernardino é cabo da PM e está há cinco anos na corporação. De acordo com a tenente Anne Monteiro, da Corregedoria da Polícia Militar, o suspeito será submetido a um processo disciplinar, que pode levar a exclusão do agente da corporação.
"É um prejuízo muito grande para a polícia. A gente entende que a exposição do policial militar é prejudicial à corporação, tanto é que ele é submetido ao processo disciplinar, justamente pra avaliar a conduta dele, o impacto que o comportamento dele traz para a instituição. Ele tem algumas punições disciplinares, mas por atrasar ou deixar de comparecer ao serviço", explica.
A ação teve como objetivo cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias e Itaguaí. De acordo com o MP, Claudio e outros suspeitos foram denunciados por organização criminosa e furto qualificado.
O delegado titular da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), André Neves, falou sobre as investigações que levaram a prisão do policial militar, que começaram a partir de uma denúncia da Transpetro, que percebeu o do furto de petróleo de seus dutos no início deste ano.
"Essa investigação ela acontece a partir de uma operação da DDSD onde foi constatado uma perfuração nos dutos da Transpetro, especificamente para a extração de petróleo. É uma quadrilha que vem sendo monitorada pela Polícia Civil. É um crime que expõe e coloca em risco toda a população, é um risco altíssimo de explosão. A gente sabe que o petróleo é extraído de forma clandestina com essa perfuração e ele é distribuído. Então essa rede de distribuição também está sendo monitorada através do desvendamento dessas investigações. Além disso, a gente sabe que parte disso há envolvimento de grupos de milicianos que atuam na Baixada Fluminense", explicou.
Para ele, a operação foi um duro golpe na organização criminosa que, de acordo com as investigações, age com apoio da milícia. "Há uma interlocução da milícia nessa nessa atuação criminosa, há uma permissividade para que os grupos atuem. Um agente público foi preso com essa modalidade criminosa e a gente está apurando a vinculação dele com as lideranças da milícia que atua em Nova Iguaçu. Não é uma ação simples, demanda conhecimento técnico e demanda sobretudo logística por parte dos criminosos".
Em uma das ocasiões relatadas em janeiro deste ano, ao detectar a despressurização nos dutos, a polícia foi acionada e equipes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados foram até o local. Os agentes foram recebidos com tiros e houve confronto. Ao cessar dos disparos, os policiais encontraram no interior do veículo abandonado no local documentos, telefone celular e outras munições.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Crime Organizado do TJRJ. Procurada a Transpetro enviou uma nota informando que apoia e colabora com a ação. Além de que relatar que as autoridades vêm atuando fortemente na repressão ao furto de combustíveis em dutos.
"Essa investigação ela acontece a partir de uma operação da DDSD onde foi constatado uma perfuração nos dutos da Transpetro, especificamente para a extração de petróleo. É uma quadrilha que vem sendo monitorada pela Polícia Civil. É um crime que expõe e coloca em risco toda a população, é um risco altíssimo de explosão. A gente sabe que o petróleo é extraído de forma clandestina com essa perfuração e ele é distribuído. Então essa rede de distribuição também está sendo monitorada através do desvendamento dessas investigações. Além disso, a gente sabe que parte disso há envolvimento de grupos de milicianos que atuam na Baixada Fluminense", explicou.
Para ele, a operação foi um duro golpe na organização criminosa que, de acordo com as investigações, age com apoio da milícia. "Há uma interlocução da milícia nessa nessa atuação criminosa, há uma permissividade para que os grupos atuem. Um agente público foi preso com essa modalidade criminosa e a gente está apurando a vinculação dele com as lideranças da milícia que atua em Nova Iguaçu. Não é uma ação simples, demanda conhecimento técnico e demanda sobretudo logística por parte dos criminosos".
Em uma das ocasiões relatadas em janeiro deste ano, ao detectar a despressurização nos dutos, a polícia foi acionada e equipes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados foram até o local. Os agentes foram recebidos com tiros e houve confronto. Ao cessar dos disparos, os policiais encontraram no interior do veículo abandonado no local documentos, telefone celular e outras munições.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Crime Organizado do TJRJ. Procurada a Transpetro enviou uma nota informando que apoia e colabora com a ação. Além de que relatar que as autoridades vêm atuando fortemente na repressão ao furto de combustíveis em dutos.
"A companhia tem como prioridade a preservação da vida e preza pela segurança das pessoas e do meio ambiente. O transporte de combustíveis por dutos é seguro e eficiente, mas as intervenções criminosas podem trazer consequências graves para a comunidade, como incêndios, explosões, vazamentos, poluição e contaminação de áreas ambientalmente sensíveis. Por meio do tridígito 168, a população pode comunicar qualquer movimentação suspeita nas faixas de dutos e em terrenos próximos. O anonimato é garantido, a ligação é gratuita e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. A companhia disponibiliza também o WhatsApp (21) 999920-168, pelo qual é possível contribuir enviando imagens e vídeos", disse o comunicado.
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