Publicado 27/09/2022 08:25
Rio - Dois integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos foram presos nesta segunda-feira (26) durante uma operação conjunta entre as polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal. Segundo as investigações, os suspeitos participaram da explosão de agências bancárias no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Um deles, identificado como Carlos Augusto Barros Júnior, vulgo Júnior, de 20 anos, foi preso na rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul. Já o segundo, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, foi capturado na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte. Os dois tinham um mandado de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Os dois foram identificados, por meio de investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da Polícia Federal, como autores de um roubo no dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores realizavam o conserto do caixa eletrônico de uma Farmácia em Padre Miguel, na Zona Oeste.
Um deles, identificado como Carlos Augusto Barros Júnior, vulgo Júnior, de 20 anos, foi preso na rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul. Já o segundo, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, foi capturado na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte. Os dois tinham um mandado de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Os dois foram identificados, por meio de investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da Polícia Federal, como autores de um roubo no dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores realizavam o conserto do caixa eletrônico de uma Farmácia em Padre Miguel, na Zona Oeste.
Utilizando fuzis, pistolas e vestidos com camisas da Polícia Civil, coletes, luvas e toucas os assaltantes renderam os vigilantes da empresa de transporte de valores que fazia a escolta no local, roubando mais de R$ 380 mil e as armas dos vigilantes. A ação durou menos de um minuto.
Durante a análise das imagens do circuito interno da farmácia e de outros estabelecimentos da região, os agentes constataram que quatro dias antes do roubo um homem, identificado como André Luiz Gonçalves de Almeida, conhecido como Coroa, de 51 anos, esteve no local e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea em um dos dispositivos da máquina, o que provocou um defeito no equipamento. A ação garantiu a necessidade do conserto e a abertura do cofre, viabilizando a atuação dos criminosos.
Com as investigações, policiais descobriram que André Luiz já havia trabalhado como vigilante abastecendo caixas de autoatendimento em uma grande empresa de transporte de valores. Por conta disso, ele tinha conhecimento técnico sobre o funcionamento das máquinas para conseguir provocar um defeito no equipamento. Coroa foi preso no dia 21 de julho deste ano por policiais da 2ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do 2ª BPM (Botafogo), com base nas investigações da DRF.
Os policiais ainda identificaram que Júnior seria integrante de uma organização criminosa responsável pela recente onda de explosões em agências bancárias em Niterói, São Gonçalo, Vila Isabel, Taquara e São João de Meriti e esteve presente em três desses ataques. De acordo com a Civil, a modalidade utilizada pela quadrilha é chamada Novo Cangaço, onde são empregados mais de 15 homens, vários fuzis e veículos.
Relembre os roubos
Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, os criminosos explodiram dois bancos e trocaram tiros com policiais militares na madrugada do dia 5 de setembro. Os bandidos atacaram agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, localizadas na Rua Gessyr Gonçalves Fontes, além de terem atearam fogo e deixado veículos atravessados na via.
Por conta dos ataques, a rua ficou interditada e o comércio local não abriu durante a manhã. Com as explosões, as entradas das agências ficaram destruídas. O vidro de uma janela da Caixa Econômica chegou a ficar pendurado. Uma mulher em situação de rua que dormia dentro do estabelecimento contou que os criminosos chegaram todos armados e usando roupas pretas.
Já na Taquara, na Zona Oeste, criminosos explodiram duas agências bancárias, uma da Caixa Econômica Federal, na Estrada do Tindiba, e outra do Santander, na Avenida Geremário Dantas, no dia 3 de setembro. Segundo relatos nas redes sociais, os ataques aconteceram na Praça Jauru, por volta das 3h40, e foram seguidos por um intenso confronto.
A agência da Caixa ficou completamente destruída com a explosão. Policiais militares foram acionados para o local após o ataque e trocaram tiros com os assaltantes. Segundo moradores, os criminosos chegaram a usar os veículos que estavam na via como escudo e atravessaram um caminhão na rua para dificultar o acesso dos PMs.
Um mês antes, durante a madrugada do dia 3 de agosto, bandidos invadiram e explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal no Boulevard 28 de Setembro, principal rua de Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Durante a ação, criminosos trocaram tiros com policiais militares, que foram acionados pouco após o alarme do banco tocar. A agência ficou destruída após o ataque.
Os ladrões usaram marretas para quebrar os vidros do branco, que fica em frente ao Hospital Universitário Pedro Ernesto. Eles chegaram a fechar a via para o assalto, mas foram surpreendidos por PMs do 6º BPM (Tijuca). A polícia informou que os agentes foram acionados para verificar a ocorrência no banco e, ao chegarem ao local, foram atacados a tiros pelos criminosos, iniciando o confronto.
No dia 1º de julho, bandidos explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Policiais do 7° BPM (São Gonçalo) foram acionados para verificar a ação na Rua Comandante Ary Parreiras, no bairro Paraíso. Ao chegarem ao local houve troca de tiros com os criminosos.
Na ocasião, um transformador foi atingido, causando corte de energia. Os bandidos conseguiram fugir, deixando para trás um veículo e um saco com estrepes, que são ferros que servem para furar pneus de carro. Apartamentos que ficam em cima da agência também foram atingidos. Pessoas que trabalham próximo ao banco ficaram assustadas com a cena de terror deixada após a ação.
No início de junho, na madrugada do dia 9, uma agência bancária do Santander foi explodida por bandidos na Ilha da Conceição, em Niterói, também na Região Metropolitana do Rio, e causou pânico dos moradores da região. Após roubarem todo o dinheiro do cofre, os criminosos conseguiram fugir de barco pela Baía de Guanabara. Houve tiroteio entre policiais e criminosos.
A agência fica localizada no Largo do Sol com a Rua Mário Neves. De acordo com a Polícia Militar, equipes foram acionadas por volta das 3h20. Ao chegarem ao local, se depararam com pelo menos 10 criminosos, que chegaram a usar um caminhão baú para bloquear a rua que dá acesso ao banco, no Largo do Sol. A explosão atingiu parcialmente o interior do espaço, os caixas eletrônicos ficaram intactos, no entanto, os vidros da fachada e parte do interior do espaço foram destruídos.
Por conta dos ataques, a rua ficou interditada e o comércio local não abriu durante a manhã. Com as explosões, as entradas das agências ficaram destruídas. O vidro de uma janela da Caixa Econômica chegou a ficar pendurado. Uma mulher em situação de rua que dormia dentro do estabelecimento contou que os criminosos chegaram todos armados e usando roupas pretas.
Já na Taquara, na Zona Oeste, criminosos explodiram duas agências bancárias, uma da Caixa Econômica Federal, na Estrada do Tindiba, e outra do Santander, na Avenida Geremário Dantas, no dia 3 de setembro. Segundo relatos nas redes sociais, os ataques aconteceram na Praça Jauru, por volta das 3h40, e foram seguidos por um intenso confronto.
A agência da Caixa ficou completamente destruída com a explosão. Policiais militares foram acionados para o local após o ataque e trocaram tiros com os assaltantes. Segundo moradores, os criminosos chegaram a usar os veículos que estavam na via como escudo e atravessaram um caminhão na rua para dificultar o acesso dos PMs.
Um mês antes, durante a madrugada do dia 3 de agosto, bandidos invadiram e explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal no Boulevard 28 de Setembro, principal rua de Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Durante a ação, criminosos trocaram tiros com policiais militares, que foram acionados pouco após o alarme do banco tocar. A agência ficou destruída após o ataque.
Os ladrões usaram marretas para quebrar os vidros do branco, que fica em frente ao Hospital Universitário Pedro Ernesto. Eles chegaram a fechar a via para o assalto, mas foram surpreendidos por PMs do 6º BPM (Tijuca). A polícia informou que os agentes foram acionados para verificar a ocorrência no banco e, ao chegarem ao local, foram atacados a tiros pelos criminosos, iniciando o confronto.
No dia 1º de julho, bandidos explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Policiais do 7° BPM (São Gonçalo) foram acionados para verificar a ação na Rua Comandante Ary Parreiras, no bairro Paraíso. Ao chegarem ao local houve troca de tiros com os criminosos.
Na ocasião, um transformador foi atingido, causando corte de energia. Os bandidos conseguiram fugir, deixando para trás um veículo e um saco com estrepes, que são ferros que servem para furar pneus de carro. Apartamentos que ficam em cima da agência também foram atingidos. Pessoas que trabalham próximo ao banco ficaram assustadas com a cena de terror deixada após a ação.
No início de junho, na madrugada do dia 9, uma agência bancária do Santander foi explodida por bandidos na Ilha da Conceição, em Niterói, também na Região Metropolitana do Rio, e causou pânico dos moradores da região. Após roubarem todo o dinheiro do cofre, os criminosos conseguiram fugir de barco pela Baía de Guanabara. Houve tiroteio entre policiais e criminosos.
A agência fica localizada no Largo do Sol com a Rua Mário Neves. De acordo com a Polícia Militar, equipes foram acionadas por volta das 3h20. Ao chegarem ao local, se depararam com pelo menos 10 criminosos, que chegaram a usar um caminhão baú para bloquear a rua que dá acesso ao banco, no Largo do Sol. A explosão atingiu parcialmente o interior do espaço, os caixas eletrônicos ficaram intactos, no entanto, os vidros da fachada e parte do interior do espaço foram destruídos.
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