Felipe Zelino Vitório Moitinho trabalhava na Subprefeitura de Jacarepaguá, mas pediu exoneração quase um mês após o acidente, em 26 de agostoReprodução/Redes Sociais
Publicado 29/09/2022 11:25 | Atualizado 29/09/2022 11:56
Rio- A Polícia Civil indiciou o motorista Felipe Zelino Vitório Moitinho que atropelou e matou o garçom Rhenê Rodrigues Martins na pista do BRT, na Avenida das Américas, Zona Oeste, por crime de homicídio culposo com fuga do local do acidente. Além disso, o condutor também foi indiciado por falsidade ideológica após registrar um Boletim de Registro de Trânsito (BRAT) como um atropelamento a um cavalo. Os crimes ocorreram na noite do dia 30 de julho deste ano, na altura da Estação Riviera, e na época, o acusado era servidor comissionado da Prefeitura do Rio.

De acordo com a 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, o inquérito está em fase de conclusão. Segundo as investigações, o BRAT teria sido realizado para omitir o verdadeiro atropelamento e justificar os estragos no veículo, que pertencia a uma locadora que a alugava para a Subprefeitura de Jacarepaguá, onde Felipe trabalhava.


O servidor foi identificado após cruzamentos de dados da Polícia Civil com a prefeitura. Ele pediu exoneração do cargo quase um mês após o acidente, no dia 26 de agosto.

No dia do acidente, ele dirigia uma caminhonete branca, sem placa, e com giroflex (um sinalizador de luzes usado por viaturas e ambulâncias) na pista do BRT. Ele informou à polícia que o sinalizador era de uso pessoal. A vítima chegou a ser foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e foi levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu e morreu devido ao forte impacto da batida

Na época, a Subprefeitura de Jacarepaguá confirmou que Felipe dirigia o automóvel que atropelou Rhenê Rodrigues Martins. Em nota, esclareceu, ainda, que não tinha sido informada sobre o acidente e que está à disposição da polícia para colaborar com as investigações. O órgão também lamentou a morte do garçom e disse que iria prestar todo o apoio necessário à família da vítima.
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