Publicado 05/10/2022 14:20 | Atualizado 05/10/2022 14:28
Rio - Uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prendeu, nesta terça-feira (4), o quarto acusado de participar do roubo a caixa eletrônico de uma farmácia em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. O preso, identificado como Gilvan Miranda Lopes, de 32 anos, foi abordado enquanto trafegava pela BR-101, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
De acordo com as investigações, ele atuava como segurança do grupo criminoso, empunhando um fuzil durante os crimes. No último dia 26, outros dois integrantes da mesma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos foram presos durante uma operação conjunta entre as polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal.
Um deles, identificado como Carlos Augusto Barros Júnior, vulgo Júnior, de 20 anos, foi preso na rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul. Já o segundo, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, foi capturado na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte. Os dois tinham um mandado de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Um deles, identificado como Carlos Augusto Barros Júnior, vulgo Júnior, de 20 anos, foi preso na rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul. Já o segundo, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, foi capturado na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte. Os dois tinham um mandado de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Já em julho deste ano, André Luiz Gonçalves de Almeida, conhecido como Coroa, de 51 anos, foi localizado e preso por policiais da 2ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do 2ª BPM (Botafogo), com base nas investigações da DRF.
O crime
Os quatro acusados foram identificados, por meio de investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da Polícia Federal, como autores de um roubo no dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores realizavam o conserto do caixa eletrônico de uma Farmácia em Padre Miguel, na Zona Oeste.
Utilizando fuzis, pistolas e vestidos com camisas da Polícia Civil, coletes, luvas e toucas os assaltantes renderam os vigilantes da empresa de transporte de valores que fazia a escolta no local, roubando mais de R$ 380 mil e as armas dos vigilantes. A ação durou menos de um minuto.
Durante a análise das imagens do circuito interno da farmácia e de outros estabelecimentos da região, os agentes constataram que quatro dias antes do roubo um homem, André Luiz esteve no local e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea em um dos dispositivos da máquina, o que provocou um defeito no equipamento. A ação garantiu a necessidade do conserto e a abertura do cofre, viabilizando a atuação dos criminosos.
Com as investigações, policiais descobriram que André Luiz já havia trabalhado como vigilante abastecendo caixas de autoatendimento em uma grande empresa de transporte de valores. Por conta disso, ele tinha conhecimento técnico sobre o funcionamento das máquinas para conseguir provocar um defeito no equipamento.
Os policiais ainda identificaram que Júnior seria integrante de uma organização criminosa responsável pela recente onda de explosões em agências bancárias em Niterói, São Gonçalo, Vila Isabel, Taquara e São João de Meriti e esteve presente em três desses ataques. De acordo com a Civil, a modalidade utilizada pela quadrilha é chamada Novo Cangaço, onde são empregados mais de 15 homens, vários fuzis e veículos.
Durante a análise das imagens do circuito interno da farmácia e de outros estabelecimentos da região, os agentes constataram que quatro dias antes do roubo um homem, André Luiz esteve no local e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea em um dos dispositivos da máquina, o que provocou um defeito no equipamento. A ação garantiu a necessidade do conserto e a abertura do cofre, viabilizando a atuação dos criminosos.
Com as investigações, policiais descobriram que André Luiz já havia trabalhado como vigilante abastecendo caixas de autoatendimento em uma grande empresa de transporte de valores. Por conta disso, ele tinha conhecimento técnico sobre o funcionamento das máquinas para conseguir provocar um defeito no equipamento.
Os policiais ainda identificaram que Júnior seria integrante de uma organização criminosa responsável pela recente onda de explosões em agências bancárias em Niterói, São Gonçalo, Vila Isabel, Taquara e São João de Meriti e esteve presente em três desses ataques. De acordo com a Civil, a modalidade utilizada pela quadrilha é chamada Novo Cangaço, onde são empregados mais de 15 homens, vários fuzis e veículos.
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