Publicado 10/10/2022 20:49 | Atualizado 10/10/2022 20:55
Rio - O estado do Rio de Janeiro registrou nesta segunda-feira (10) a terceira morte causada pela varíola dos macacos (monkeypox). O paciente, um homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS) desde 16/09. O óbito tem relação com o histórico de comorbidades e baixa imunidade da vítima, que agravaram o quadro de saúde.
A última atualização dos dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontou que o número de casos registrados subiu para 1.150. Outros 338 pacientes estão sendo investigados e 122 tratados como prováveis, ou seja, com exame inconclusivo ou não coletado.
Ainda segundo os dados da SES, o estado apresentou, até a última atualização do painel, 3.880 notificações da doença. Cerca de 5 pessoas foram tratadas com Tecovirimat, 4 desses tratamentos foram concluídos, e 1 paciente permanece sob cuidados médicos.
Na Região Metropolitana foram registrados 975 casos, representando 84,78% de todos os registros da doença no estado. Já na região Metropolitana II, o número segue em 119, com 10,35% dos infectados. A Baixada Litorânea permanece com 11, assim como a região Serrana, com 7, já o Médio Paraíba subiu para 10.
Do total de infectados pela doença, 1.038 são homens, correspondendo a 92,7%. Além disso, a maior parte dos pacientes estão na faixa etária dos 20 e 39 anos. A principal forma de contagio da doença permanece o contato sexual, representando 36,43% dos casos.
As erupções cutâneas e a febre ainda são os principais sinais da doença. No estado, 1.006 casos apresentaram as feridas como sintoma, ao passo que 660 pessoas queixaram-se de febre.
As erupções cutâneas e a febre ainda são os principais sinais da doença. No estado, 1.006 casos apresentaram as feridas como sintoma, ao passo que 660 pessoas queixaram-se de febre.
Vacina contra varíola dos macacos
O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou, no último dia 28 de setembro, que a vacina contra a varíola dos macacos tem se mostrado altamente eficaz na oferta de proteção duas semanas após a primeira dose.
Uma análise preliminar publicada pela agência americana concluiu que entre 31 de julho e 3 de setembro, as pessoas não vacinadas tinham um risco 14 vezes maior de contrair a doença em relação às imunizadas, 14 dias depois da primeira dose.
Os resultados se basearam em infecções confirmadas em 32 jurisdições de todo o país. Os Estados Unidos registraram mais de 25 mil casos no surto atual, que começou em maio deste ano e afetou principalmente homens que fazem sexo com outros homens.
No entanto, apesar de ter sido aprovada, ainda não há uma estimativa de eficácia confirmada para a vacina Jynneos contra a varíola do macaco porque os estudos anteriores só analisaram animais e coletaram dados de resposta imune humana.
Em todo o mundo, mais de 68 mil casos de varíola do macaco foram detectados, mas as novas infecções diminuíram muito desde agosto.
Os Estados Unidos administraram mais de 680 mil doses da vacina Jynneos, concentrando seus esforços em homens homossexuais e bissexuais, além de pessoas transgênero e de gênero diverso.
O coordenador adjunto de resposta à epidemia da Casa Branca, Demetre Daskalakis, disse que a campanha avança para uma nova fase na qual a vacina será ofertada a pessoas sem exposição prévia substituindo àquelas que tiveram algum tipo de contato.
Para reduzir o estigma, a nova diretriz permite aos profissionais de saúde administrar a vacina em áreas do corpo menos visíveis, incluindo ombros e a parte superior das costas em vez do antebraço.
O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou, no último dia 28 de setembro, que a vacina contra a varíola dos macacos tem se mostrado altamente eficaz na oferta de proteção duas semanas após a primeira dose.
Uma análise preliminar publicada pela agência americana concluiu que entre 31 de julho e 3 de setembro, as pessoas não vacinadas tinham um risco 14 vezes maior de contrair a doença em relação às imunizadas, 14 dias depois da primeira dose.
Os resultados se basearam em infecções confirmadas em 32 jurisdições de todo o país. Os Estados Unidos registraram mais de 25 mil casos no surto atual, que começou em maio deste ano e afetou principalmente homens que fazem sexo com outros homens.
No entanto, apesar de ter sido aprovada, ainda não há uma estimativa de eficácia confirmada para a vacina Jynneos contra a varíola do macaco porque os estudos anteriores só analisaram animais e coletaram dados de resposta imune humana.
Em todo o mundo, mais de 68 mil casos de varíola do macaco foram detectados, mas as novas infecções diminuíram muito desde agosto.
Os Estados Unidos administraram mais de 680 mil doses da vacina Jynneos, concentrando seus esforços em homens homossexuais e bissexuais, além de pessoas transgênero e de gênero diverso.
O coordenador adjunto de resposta à epidemia da Casa Branca, Demetre Daskalakis, disse que a campanha avança para uma nova fase na qual a vacina será ofertada a pessoas sem exposição prévia substituindo àquelas que tiveram algum tipo de contato.
Para reduzir o estigma, a nova diretriz permite aos profissionais de saúde administrar a vacina em áreas do corpo menos visíveis, incluindo ombros e a parte superior das costas em vez do antebraço.
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