Publicado 11/10/2022 09:12
Rio - A Polícia Civil fez uma operação, na manhã desta terça-feira (11), contra um golpe milionário que lesou uma distribuidora de ferro e aço no bairro de Xerém, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. O prejuízo da empresa teria sido da ordem de R$ 7,8 milhões.
Batizada de Operação Refund, a ação realizada por agentes da 62ª DP (Imbariê) cumpriu todos os 35 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Especializada da Capital, nos endereços de integrantes da organização criminosa. Ao todo, foram apreendidos três carros, uma moto e celulares dos envolvidos.
De acordo com as investigações, a empresa de metal foi alvo de uma transação fraudulenta em uma compra de maquinário em abril deste ano. A firma fez o pedido e o pagamento, mas nada foi entregue. As investigações ainda apontam que ao menos um funcionários da empresa participou do golpe. Além dele, outras 14 pessoas também atuaram ativamente no crime.
Segundo a Civil, a ação tem como objetivo a produção de novos indícios do crime e identificar e localizar valores, assim como bens móveis e imóveis que tenham sido adquiridos pelos criminosos com o dinheiro roubado.
O grupo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por associação criminosa e estelionato, e a Justiça também determinou o bloqueio de bens móveis e imóveis para garantir o ressarcimento da empresa lesada.
Segundo a Civil, a ação tem como objetivo a produção de novos indícios do crime e identificar e localizar valores, assim como bens móveis e imóveis que tenham sido adquiridos pelos criminosos com o dinheiro roubado.
O grupo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por associação criminosa e estelionato, e a Justiça também determinou o bloqueio de bens móveis e imóveis para garantir o ressarcimento da empresa lesada.
Segundo a corporação, Marlon Alvarenga e Iale Paulo abriram uma empresa com o nome parecido ao de um fornecedor habitual da distribuidora de aço. Além disso, a dupla também criou endereços de e-mail parecidos com os originais. Os dois foram flagrados, por câmeras de segurança, em um cartório durante a abertura da empresa.
O delegado titular da 62ª DP, Moysés Santana, contou que Marlon, após roubar o dinheiro, fez depósitos para a toda a sua família. "O Marlon, como principal chefe do grupo, depositou valores para muitos de seus familiares, irmãos, cunhada, esposa, mas os demais executantes do plano, que contou com a participação de pelo menos um funcionário da empresa, esses sim, detinham as informações privilegiadas da empresa e permitiram que o golpe fosse aplicado", explicou.
O delegado ainda falou sobre o caminho que o dinheiro da venda fazia até chegar as contas dos acusados. "O dinheiro inicialmente foi para a conta aberta por eles e vinculada a empresa, constituída por eles para a prática do crime, e a partir dela, nós rastreamos as outras contas que foram beneficiadas com as transferências".
Igor Lemos, apontado como funcionário da empresa, forneceu informações internas para a simulação de uma falsa negociação de compra de máquinas. Os criminosos enviaram até mesmo uma nota fiscal para pagamento do valor desviado. Um quarto integrante da quadrilha, identificado como Paulo Rozo, se encontrou diversas vezes com Marlon e Iale em Xerém em datas anteriores ao crime.
A Polícia Civil ainda identificou que Marlon adquiriu uma mansão em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,3 milhões, e dois veículos que juntos ultrapassam R$ 500 mil com o valor obtido no crime.
O delegado ainda falou sobre o caminho que o dinheiro da venda fazia até chegar as contas dos acusados. "O dinheiro inicialmente foi para a conta aberta por eles e vinculada a empresa, constituída por eles para a prática do crime, e a partir dela, nós rastreamos as outras contas que foram beneficiadas com as transferências".
Igor Lemos, apontado como funcionário da empresa, forneceu informações internas para a simulação de uma falsa negociação de compra de máquinas. Os criminosos enviaram até mesmo uma nota fiscal para pagamento do valor desviado. Um quarto integrante da quadrilha, identificado como Paulo Rozo, se encontrou diversas vezes com Marlon e Iale em Xerém em datas anteriores ao crime.
A Polícia Civil ainda identificou que Marlon adquiriu uma mansão em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,3 milhões, e dois veículos que juntos ultrapassam R$ 500 mil com o valor obtido no crime.
"Vamos dar continuidade as investigações e, muito provavelmente, teremos alguns outros comparsas identificados. Assim como outros crimes praticados por eles, que já identificamos indícios. Certamente teremos uma nova fase dessa operação em breve", finalizou o delegado da 62ª DP.
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