Publicado 13/10/2022 15:14 | Atualizado 13/10/2022 15:52
Rio - O estado do Rio de Janeiro registrou nesta quinta-feira (13) dois novos casos confirmados da varíola dos macacos, totalizando 1.162. Enquanto outros 321 pacientes estão sendo investigados e 132 tratados como prováveis, ou seja, com exame inconclusivo ou não coletado. Na segunda-feira passada (10), o estado anunciou a terceira morte pela doença.
A primeira vítima era um homem de 33 anos, morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que estava internado no Hospital Ferreira Machado. Ele também tinha baixa imunidade e comorbidades. O caso ocorreu em agosto deste ano. Já a segunda morte foi um residente de Mesquita, na Baixada Fluminense, de 31 anos, no começo do mês, que apresentava também problemas de imunidade. Já o terceiro caso foi de um paciente também de 31 anos, morador de São João de Meriti, internado desde o dia 16 de setembro no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS).
De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 5 pessoas foram tratadas com Tecovirimat. Na Região Metropolitana foram registrados 984 casos, representando 84,68% de todos os registros da doença no estado. Já na região Metropolitana II, o número segue em 124, com 10,67% dos infectados. A Baixada Litorânea permanece com 12, assim como a região Serrana, com 7, já o Médio Paraíba subiu para 10.
De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 5 pessoas foram tratadas com Tecovirimat. Na Região Metropolitana foram registrados 984 casos, representando 84,68% de todos os registros da doença no estado. Já na região Metropolitana II, o número segue em 124, com 10,67% dos infectados. A Baixada Litorânea permanece com 12, assim como a região Serrana, com 7, já o Médio Paraíba subiu para 10.
Do total de infectados pela doença, 1.075 são homens, correspondendo a 92,5%. Além disso, a maior parte dos pacientes estão na faixa etária dos 20 e 39 anos. A principal forma de contagio da doença permanece o contato sexual, representando 36,43% dos casos.
As erupções cutâneas e a febre ainda são os principais sinais da doença. No estado, 1.015 casos apresentaram as feridas como sintoma, ao passo que 667 pessoas queixaram-se de febre.
As erupções cutâneas e a febre ainda são os principais sinais da doença. No estado, 1.015 casos apresentaram as feridas como sintoma, ao passo que 667 pessoas queixaram-se de febre.
Vacina
O Brasil recebeu o primeiro de lote de vacinas contra a varíola dos macacos, doença também conhecida como Monkeypox. A remessa, com 9,8 mil doses, desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (SP) no última dia 4. Ao todo, o Ministério da Saúde comprou cerca de 50 mil doses via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
Os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores.
A pesquisa será financiada pelo Ministério da Saúde, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apoiada pela OMS.
Os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores.
A pesquisa será financiada pelo Ministério da Saúde, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apoiada pela OMS.
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