Publicado 19/10/2022 21:49 | Atualizado 19/10/2022 21:59
Rio - A Corregedoria da Polícia Civil iniciou uma investigação contra o chefe de investigação da Delegacia de Cabo Frio, Guilherme Almeida Ferreri, por usar indevidamente uma viatura da Polícia Civil para levar carne e churrasco de Cabo Frio para uma pousada em Búzios, na Região dos Lagos, durante o carnaval deste ano. De acordo com o RJTV, da TV Globo, o caso ocorreu no dia 25 de fevereiro, uma sexta-feira de carnaval.
As investigações se iniciaram após uma foto viralizar nas redes sociais, em que mulheres de biquíni aparecem na viatura com a placa coberta por um plástico. Depois de ouvir testemunhas, os agentes descobriram que a foto foi tirada em Búzios e que o motorista do carro seria Guilherme Almeida.
Em depoimento, o chefe de investigações alegou ter recebido uma informação em que um traficante estaria em Búzios, e por estar em uma viatura caracterizada, uma das pessoas que o acompanhava na ação o sugeriu esconder o carro em uma pousada na região. Sobre a foto, Guilherme alegou que quando estacionou no local, não imaginou que pessoas teriam a ideia de tirar fotos em trajes inadequados em cima da viatura.
O policial afirmou que recebeu ajuda na ação de Alexandre Peçanha da Mata. Entretanto, Alexandre não é policial, mas sim chefe de fiscalização ambiental do Inea.
"Não é crime ambiental. A gente estranhou esse chamamento do agente do Inea. O que nos chama atenção é que esse funcionário do Inea é identificado pelas três mulheres. Ele chega lá sozinho, então, não bate com as normas que nos são ensinadas na academia", disse o corregedor-geral da Polícia Civil, Paulo Passos, para o RJTV.
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