Publicado 21/10/2022 17:17 | Atualizado 21/10/2022 17:40
Rio - Juliana Eymar dos Santos, presa na sexta-feira passada (14), depois de tentar abrir uma conta usando uma identidade falsa em uma agência bancária na Tijuca, Zona Norte do Rio, obteve a revogação da sua prisão junto a 20ª Vara Criminal.
A decisão foi protocolada pela juíza Tula Correa de Mello. nesta quinta-feira (20), após Juliana aceitar um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), assumindo a autoria do crime. Para se manter livre, a mulher, de 27 anos, terá que cumprir duas medidas cautelares: comparecimento mensal ao juízo para informar e justificar suas atividades e não se ausentar da Comarca por mais de 30 dias sem autorização judicial.
De acordo com a magistrada, o Ministério Público se manifestou favorável à decisão. A juíza completou que a ré primária tem bons antecedentes e não praticou ato com emprego de violência ou ameaça à pessoa.
Juliana já tinha tentado um habeas corpus na 7ª Câmara Criminal do Rio, mas o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto negou o documento com a justificativa da mulher declarar ter vindo para o estado diretamente de Minas Gerais já com o intuito de praticar golpes.
Relembre o caso
Juliana Eymar dos Santos foi encontrada por agentes da 21ª DP (Bonsucesso) dentro de uma agência bancária na Tijuca, Zona Norte do Rio, enquanto tentava abrir conta e solicitar cartões de crédito no nome de terceiros.
A mulher teria se apresentado aos agentes da delegacia como Gabriela Caputo Guimarães, de Minas Gerais, mas os policiais suspeitaram da atitude dela. Ao puxar seus dados no sistema, identificaram que ela, na verdade, seria Juliana. Em posse dela, os agentes encontraram os documentos falsificados.
Durante a ação, os policiais também constataram que ela já havia tentado praticar o mesmo crime no dia anterior, em uma agência do banco Bradesco, na Uerj, também na Zona Norte do Rio. Na ocasião, a suspeita teria usado um segundo nome falso como Juliana Rocha de Carvalho Mateus.
O objetivo da estelionatária, segundo os agentes, era criar as contas nos nomes falsos e, então, usar os limites dos cadastros em cheque especial e também dos cartões de crédito para benefício próprio. Após ser presa em flagrante pelo crime de uso de identidade falsa e também por tentativa de estelionato, Juliana foi levada para presídio em Benfica.
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