Publicado 26/10/2022 12:27
Rio- A Polícia Civil investiga ameaças contra alunos e professores da unidade do Campus São Cristóvão do Colégio Pedro II, na Zona Norte. Segundo a direção da unidade, as intimidações foram feitas por um estudante através de um aplicativo de mensagens.
A insituição publicou um comunicado no seu site oficial, nesta terça-feira (25), informando que o aluno identificado como responsável pelas ameaças foi afastado cautelarmente do campus, e "os devidos atendimentos aos estudantes e responsáveis estão em andamento".
“Recebemos informações de que um dos nossos estudantes disseminou, em um perfil de WhatsApp, graves ameaças à escola, servidores e estudantes. Diante da gravidade do conteúdo e da nossa responsabilidade primeira com a segurança de nossa comunidade escolar, foram realizados os procedimentos institucionais cabíveis, tanto em âmbito pedagógico quanto administrativo. Informamos que as devidas instâncias intra e extra institucionais foram acionadas, assim como foi instaurado um processo sigiloso de apuração por meio da abertura de uma Comissão Disciplinar. Seguimos atentos e abertos ao diálogo com toda comunidade escolar”, finalizou em nota.
O assunto repercutiu nas redes sociais e assustou a comunidade escolar. De acordo com o irmão de um dos alunos da instituição, o advogado Lucas Barbosa, 23 anos, os estudantes receberam ameaças referente a um suposto massacre marcado para o dia 7 de novembro.
“Meu irmão é estudante do Colégio Pedro II de São Cristóvão e chegou hoje dizendo que não queria ir para a escola dia 7. Perguntei para ele o motivo e ele disse: ‘Tem um massacre agendado lá’. Logo depois, chegou pelo WhatsApp dele os prints da conversa de um menino de 13 anos com outro, ambos estudantes do Pedro II, detalhando o que pretendiam fazer. E tinha de tudo: ameaças de massacre, tortura, violência sexual, discriminação contra LGBTQIA+, e racismo. Os dois planejavam conseguir três fuzis e armas brancas”, disse.
Ele comentou ainda que ficou assustado com a situação mesmo não acreditando que duas crianças poderiam conseguir uma arsenal de armas ou executar algo dessas proporções. Segundo o advogado, o pior é que alguns estudantes estão levando a situação como uma brincadeira.
A insituição publicou um comunicado no seu site oficial, nesta terça-feira (25), informando que o aluno identificado como responsável pelas ameaças foi afastado cautelarmente do campus, e "os devidos atendimentos aos estudantes e responsáveis estão em andamento".
“Recebemos informações de que um dos nossos estudantes disseminou, em um perfil de WhatsApp, graves ameaças à escola, servidores e estudantes. Diante da gravidade do conteúdo e da nossa responsabilidade primeira com a segurança de nossa comunidade escolar, foram realizados os procedimentos institucionais cabíveis, tanto em âmbito pedagógico quanto administrativo. Informamos que as devidas instâncias intra e extra institucionais foram acionadas, assim como foi instaurado um processo sigiloso de apuração por meio da abertura de uma Comissão Disciplinar. Seguimos atentos e abertos ao diálogo com toda comunidade escolar”, finalizou em nota.
O assunto repercutiu nas redes sociais e assustou a comunidade escolar. De acordo com o irmão de um dos alunos da instituição, o advogado Lucas Barbosa, 23 anos, os estudantes receberam ameaças referente a um suposto massacre marcado para o dia 7 de novembro.
“Meu irmão é estudante do Colégio Pedro II de São Cristóvão e chegou hoje dizendo que não queria ir para a escola dia 7. Perguntei para ele o motivo e ele disse: ‘Tem um massacre agendado lá’. Logo depois, chegou pelo WhatsApp dele os prints da conversa de um menino de 13 anos com outro, ambos estudantes do Pedro II, detalhando o que pretendiam fazer. E tinha de tudo: ameaças de massacre, tortura, violência sexual, discriminação contra LGBTQIA+, e racismo. Os dois planejavam conseguir três fuzis e armas brancas”, disse.
Ele comentou ainda que ficou assustado com a situação mesmo não acreditando que duas crianças poderiam conseguir uma arsenal de armas ou executar algo dessas proporções. Segundo o advogado, o pior é que alguns estudantes estão levando a situação como uma brincadeira.
"Depois da expulsão desses jovens que estavam 'planejando' o massacre, alguns alunos reagiram com humor e piadas. Nem se deram conta da gravidade disso tudo", lamentou.
Nas redes sociais, alunos demonstraram medo após as ameaças. “O que passa na cabeça de uma pessoa que pensa em entrar numa escola e matar pessoas? É apavorante ver que nós não estamos seguros nem dentro da escola”, disse um aluno.
“Um aluno do Colégio Pedro II fez graves ameaças contra a escola e estudantes pelo Whatsapp. A sensação que eu tenho é que estamos apenas observando e esperando a tragédia acontecer”, relatou outra estudante.
Nas redes sociais, alunos demonstraram medo após as ameaças. “O que passa na cabeça de uma pessoa que pensa em entrar numa escola e matar pessoas? É apavorante ver que nós não estamos seguros nem dentro da escola”, disse um aluno.
“Um aluno do Colégio Pedro II fez graves ameaças contra a escola e estudantes pelo Whatsapp. A sensação que eu tenho é que estamos apenas observando e esperando a tragédia acontecer”, relatou outra estudante.
Dentre as mensagens de ameaças que foram divulgadas está o diálogo entre dois alunos. “A gente chegando no colégio e matando as pessoas que eu não gosto”, disse um deles. Em seguidas, as intimidações seguem a outros colegas com frases como: “Tem alguma gorda? Preta ou branca? As gordinhas a gente não mata. A gente vai matando e fazendo churrasco com a carne dela”. Além disso, os estudantes também falam de entrar armados na escola e "dar facada nas costas", "estourar a cabeça com mesada" e "desenrolar três fuzis", disseram.
Procurada, a direção da unidade informou ainda que policiais militares compareceram ao campus, onde foi aberto um boletim de ocorrência junto aos agentes nesta terça-feira (25). "Inclusive, a direção está tratando com o 4º BPM (São Cristóvão) a solicitação de reforço na segurança do entorno do campus", disse em nota.
Já Polícia Civil informou que as investigações estão a cargo da 17ª DP (São Cristóvão) para esclarecer todos os fatos.
O Colégio Pedro II é uma tradicional instituição de ensino público federal, localizada no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ele foi fundado em 1837 em homenagem ao imperador do Brasil, Dom Pedro II.
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