Publicado 30/10/2022 11:36
Rio - A Justiça do Rio negou um novo pedido de liberdade feito pelas defesas de Gabriel Werneck Guimarães, de 22 anos, Gustavo Henrique Frazão Romão, Ricardo dos Anjos Camargo, de 21, Weslley Silva Nascimento Carvalho, de 22, nesta quinta-feira (28).
Os quatro foram denunciados pela morte de Cauã Neres Chagas, de 17 anos, que foi espancado, morto e jogado dentro de um rio após cinco colegas por conta de um celular. Somente a defesa de Jorge Mendes Macedo, de 28 anos, o quinto participante do crime, não requisitou a liberdade desta vez.
O Ministério Público do Rio de Janeiro opinou contra a liberdade dos réus. "Intimado, opinou o MP contrariamente. Com as devidas vênias às Ilustres Defesas, não lhes assiste razão, pois permanecem hígidos, por ora, os pressupostos da prisão preventiva conforme decretada", diz o documento.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4º Vara Criminal, em decisão, se posicionou contra o argumento da defesa de que o prazo para o processo estaria sendo excessivo. "Sobre a respeitável tese de alegação de excesso de prazo, tampouco assiste razão às Defesas, pois, embora, de fato, o ato tenha sido redesignado duas vezes a pedido do MP, as remarcações foram feitas em tempo bastante curto."
No documento, o juiz também sinaliza que a próxima audiência do caso está marcada para o dia 11 de novembro, e deve ser a última antes do juiz definir se os acusados vão ou não a júri popular.
"Ademais, se trata de feito complexo com cinco acusados e Defesas Técnicas distintas, razão pela qual se justifica alguma demora. Ausente inércia injustificada da máquina judiciária, ausente o excesso de prazo, indefiro, por ora, tantos os pedidos de revogação como de excesso de prazo", alegou o magistrado ao fim do documento.
Os quatro foram denunciados pela morte de Cauã Neres Chagas, de 17 anos, que foi espancado, morto e jogado dentro de um rio após cinco colegas por conta de um celular. Somente a defesa de Jorge Mendes Macedo, de 28 anos, o quinto participante do crime, não requisitou a liberdade desta vez.
O Ministério Público do Rio de Janeiro opinou contra a liberdade dos réus. "Intimado, opinou o MP contrariamente. Com as devidas vênias às Ilustres Defesas, não lhes assiste razão, pois permanecem hígidos, por ora, os pressupostos da prisão preventiva conforme decretada", diz o documento.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4º Vara Criminal, em decisão, se posicionou contra o argumento da defesa de que o prazo para o processo estaria sendo excessivo. "Sobre a respeitável tese de alegação de excesso de prazo, tampouco assiste razão às Defesas, pois, embora, de fato, o ato tenha sido redesignado duas vezes a pedido do MP, as remarcações foram feitas em tempo bastante curto."
No documento, o juiz também sinaliza que a próxima audiência do caso está marcada para o dia 11 de novembro, e deve ser a última antes do juiz definir se os acusados vão ou não a júri popular.
"Ademais, se trata de feito complexo com cinco acusados e Defesas Técnicas distintas, razão pela qual se justifica alguma demora. Ausente inércia injustificada da máquina judiciária, ausente o excesso de prazo, indefiro, por ora, tantos os pedidos de revogação como de excesso de prazo", alegou o magistrado ao fim do documento.
No dia 3 de outubro, o magistrado já havia negado o primeiro pedido de liberdade feio pela defesa dos acusados. Na ocasião, somente os advogados de Ricardo, Wesley, Gustavo Henrique e Jorge entraram com a ação na Justiça.
Mãe do jovem opina contrariamente à liberdade
A mãe de Cauã, Vanessa Neres, já havia se manifestado contra à liberdade dos quatros jovens antes mesmo do Ministério Público. No caso, ela atua como assistente de acusação do MP.
Na primeira audiência do caso, realizada no dia 19 de outubro, Vanessa, ainda na condição de testemunha, foi ouvida pelo juiz e apresentou uma nova versão para a morte do filho, que ainda deve ser investigada.
Segundo ela, o jovem teria começado a ser agredido ainda no bar onde o grupo estava inicialmente, e não somente na beira do rio ou dentro do carro, como alegaram os acusados. A versão de Vanessa contraria a dada pelos cinco jovens.
Relembre o caso
No último dia 10 de julho, Cauã Neres das Chagas, de 17 anos, foi espancado até a morte por cinco colegas que desconfiaram de que ele havia roubado um celular após o aparelho sumir e ter sido encontrado pelo adolescente, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O corpo do menino foi encontrado três dias depois no Rio São Francisco.
De acordo com testemunhas, Cauã estava em um bar com os amigos no fim de semana e, de repente, resolveram ir até outro lugar, quando perceberam que o aparelho havia sumido. Durante a procurar, o jovem encontrou o celular dentro do caso de um dos amigos e despertou a confiança deles.
Foi então que os cinco se uniram e acusaram o jovem e o colocaram dentro de um carro, dizendo que iam levá-lo para a mãe, Vanessa Neres, entretanto, ele foi levado para outro local, espancado e morto. De acordo com as investigações, na tentativa de ocultar o corpo, os acusados encheram o corpo de Cauã de pedras e jogaram dentro do rio, na intenção de que o corpo afundasse.
Mãe do jovem opina contrariamente à liberdade
A mãe de Cauã, Vanessa Neres, já havia se manifestado contra à liberdade dos quatros jovens antes mesmo do Ministério Público. No caso, ela atua como assistente de acusação do MP.
Na primeira audiência do caso, realizada no dia 19 de outubro, Vanessa, ainda na condição de testemunha, foi ouvida pelo juiz e apresentou uma nova versão para a morte do filho, que ainda deve ser investigada.
Segundo ela, o jovem teria começado a ser agredido ainda no bar onde o grupo estava inicialmente, e não somente na beira do rio ou dentro do carro, como alegaram os acusados. A versão de Vanessa contraria a dada pelos cinco jovens.
Relembre o caso
No último dia 10 de julho, Cauã Neres das Chagas, de 17 anos, foi espancado até a morte por cinco colegas que desconfiaram de que ele havia roubado um celular após o aparelho sumir e ter sido encontrado pelo adolescente, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O corpo do menino foi encontrado três dias depois no Rio São Francisco.
De acordo com testemunhas, Cauã estava em um bar com os amigos no fim de semana e, de repente, resolveram ir até outro lugar, quando perceberam que o aparelho havia sumido. Durante a procurar, o jovem encontrou o celular dentro do caso de um dos amigos e despertou a confiança deles.
Foi então que os cinco se uniram e acusaram o jovem e o colocaram dentro de um carro, dizendo que iam levá-lo para a mãe, Vanessa Neres, entretanto, ele foi levado para outro local, espancado e morto. De acordo com as investigações, na tentativa de ocultar o corpo, os acusados encheram o corpo de Cauã de pedras e jogaram dentro do rio, na intenção de que o corpo afundasse.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.