Publicado 04/11/2022 14:14 | Atualizado 04/11/2022 14:26
Rio - As duas novas pessoas, que tiveram a morte registrada nesta quinta-feira (3) em decorrência da varíola dos macacos, eram moradores de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio. Suas identidades não foram reveladas. Ao todo, o estado tem cinco mortes confirmadas.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), ambas as mortes foram notificadas na última segunda-feira (31). O quarto óbito confirmado no estado seria um homem, de 46 anos, morador de Nova Iguaçu. Ele era um paciente imunossuprimido e apresentou lesões cutâneas em forma grave.
De acordo com a SES, o quinto óbito seria um morador de São Pedro da Aldeia, que começou a sentir os sintomas da doença no dia 21 de outubro, e que estava internado na cidade do Rio. Ele também era do sexo masculino, tinha 27 anos e possuía comorbidade.
Com as duas novas mortes, o estado possui cinco óbitos por causa da varíola dos macacos, sendo o líder na estatística no Brasil. São Paulo e Minas Gerais apresentam três mortes cada. No Rio, os outros óbitos foram registrados em Campos dos Goytacazes, Mesquita e São João de Meriti.
Em atualização divulgada pela SES nesta sexta-feira (4), o Rio apresentou 13 novos casos confirmados em 24h. Ao todo, são 1.244 pessoas infectadas, 367 em investigação e outros 140 são tratados como prováveis. No estado, 4.460 casos foram notificados e 2.709 foram descartados. Os dados são do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ).
"Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas. Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas", explica a Secretaria.
Do total de pacientes infectados pela doença, 1.149 são homens, correspondendo a 92,4%. Além disso, são 872 casos em pessoas entre 20 e 39 anos. A principal forma de contágio da doença permanece o contato sexual, representando 37,78% dos casos.
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