Publicado 04/11/2022 15:45
Rio - A manhã foi de muita tristeza na comunidade Paula Ramos no Rio Comprido, Zona Norte do Rio. No começo do dia, a casa onde vivia Maria das Graças Soares desabou, matando a mulher de 64 anos. Vizinho ao lado, o vigilante Alessandro Vieira, 40 anos, disse que fez o possível para conscientizar a moradora de que o pior poderia acontecer ali a qualquer instante, mas, ele acredita que por causas dos problemas neurológicos de Maria, ela não tenha dado a devida atenção.
"Na madrugada do dia 1º para o dia 2, a parede onde ela ficava caiu. Eu levantei, chamei pelo seu nome e ela me respondeu. Ontem de tarde, minha mulher me ligou falando que a casa dela estava fazendo alguns barulhos e um dos pilares da casa havia ruído. Ajudando a limpar os escombros, ouvi uns estalos, mas não sou engenheiro. Achei que pudesse ser parte do teto mexendo e não o chão cedendo. Mas, de toda forma, pedi que ela não ficasse lá, que fosse para outro lugar, mas ela não me deu atenção. Nesta manhã, coisa de 4h, houve um estrondo gigantesco. Levantei e chamei por ela, mas ela já não respondia mais", lamentou Alessandro.
O subsecretário da Prefeitura do Centro, Leonardo Pavão, esteve no local e explicou que a casa colapsou. "Detectamos que uma casa colapsou, ruiu e teve infelizmente uma vítima, dona Maria da Graça, ela morava sozinha. A casa tinha muita infiltração, ela não tinha pilar, não tinha uma estrutura fixa, robusta para manter uma casa, não teve deslocamento de terra, ela ruiu mesmo”, explicou.
Leonardo disse ainda que a casa ao lado será interditada preventivamente. “Nós vamos acabar de derrubar essa casa que colapsou e ruiu e interditar o imóvel vizinho, que lá mora um casal e duas crianças, já acionamos a assistência social para dar mais qualidade pra família e no decorrer desse percurso de retirada de entulho nós vamos assistir a família aqui do lado”, disse.
Rodrigo Gonçalves, subsecretário de Defesa Civil do município, também esteve no local e afirmou que o caso se trata de um desabamento e não de um deslizamento por causa das chuvas, por exemplo.
“Foi um desabamento, a residência não tinha colunas, ela tinha uma laje que não tinha proteção, tinha infiltração generalizada e a chuva acaba contribuindo pra isso, mas a má conservação do imóvel é agravante. O fator determinante é a perícia da Polícia Civil que vai identificar a real causa desse desabamento. Temos vários indícios e o principal é a falta de colunas do imóvel, que tinha 4 cômodos, um pavimento, mas sem colunas, que são elementos estruturais de uma casa. A residência foi construída de uma forma bem precária e estava sem manutenção”, afirmou.
Leonardo disse ainda que a casa ao lado será interditada preventivamente. “Nós vamos acabar de derrubar essa casa que colapsou e ruiu e interditar o imóvel vizinho, que lá mora um casal e duas crianças, já acionamos a assistência social para dar mais qualidade pra família e no decorrer desse percurso de retirada de entulho nós vamos assistir a família aqui do lado”, disse.
Rodrigo Gonçalves, subsecretário de Defesa Civil do município, também esteve no local e afirmou que o caso se trata de um desabamento e não de um deslizamento por causa das chuvas, por exemplo.
“Foi um desabamento, a residência não tinha colunas, ela tinha uma laje que não tinha proteção, tinha infiltração generalizada e a chuva acaba contribuindo pra isso, mas a má conservação do imóvel é agravante. O fator determinante é a perícia da Polícia Civil que vai identificar a real causa desse desabamento. Temos vários indícios e o principal é a falta de colunas do imóvel, que tinha 4 cômodos, um pavimento, mas sem colunas, que são elementos estruturais de uma casa. A residência foi construída de uma forma bem precária e estava sem manutenção”, afirmou.
Segundo moradores da região, não chovia durante o desabamento, mas choveu bastante nos últimos dias. A Polícia Civil realizou a perícia do local e irá investigar a causa do desabamento.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.