Publicado 04/11/2022 20:36 | Atualizado 04/11/2022 21:10
Rio - A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) divulgou, nesta sexta-feira (4), um levantamento, feito entre abril e outubro, que aponta ato flagrante em 46 visitantes, por meio de imagens de scanners, portando itens ilegais de forma oculta em seus corpos. Segundo a secretaria, foram apreendidas 9,7 kg de drogas, além de 12 celulares, 31 chips e um modem.
De acordo com a Seap, somente nesta semana, em um intervalo de menos de 24 horas, duas mulheres foram flagradas tentando acessar presídios distintos portando drogas de forma oculta em seus corpos.
Nesta terça-feira (1°), uma mulher foi detida no presídio Benjamin de Moraes Filho, por volta das 10h. Durante o exame realizado pelo scanner corporal, foi verificada uma imagem suspeita na região de sua genitália. Após o ocorrido, ela foi conduzida a uma sala reservada e retirou, voluntariamente, um invólucro contendo pó branco, supostamente entorpecente. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).
Menos de 24h depois, na manhã de quarta-feira (2), por volta das 9h30, outra mulher foi flagrada pelo scanner corporal, desta vez no presídio Serrano Neves. Em procedimento semelhante, ela foi encaminhada para o setor de scanner, sendo identificada a presença de um corpo estranho na sua parte íntima, o que se verificou, posteriormente, tratar-se de um invólucro contendo pasta preta e erva seca. Após o ocorrido, a visitante foi conduzida à 35ª DP (Campo Grande).
A Seap reiterou que as apreensões dessa semana são consequência dos esforços que a Seap tem feito para reduzir a entrada de entorpecentes e celulares nas unidades prisionais. Ao todo, de abril a outubro, foram apreendidos com essas pessoas: 9,7kg de drogas, sendo 5,7kg de maconha, 2kg de cocaína e 1,9kg de haxixe.
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