Publicado 08/11/2022 18:54 | Atualizado 08/11/2022 19:24
Rio – Devido ao aumento de casos de covid-19 no Rio de Janeiro, universidades do estado voltaram a recomendar o uso de máscaras em suas dependências. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) emitiram nota nesta e na semana passada a respeito do assunto.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou uma explosão no número de casos confirmados. Foram 3.590 nas últimas 24 horas. A pasta também registrou sete mortes no mesmo período.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou uma explosão no número de casos confirmados. Foram 3.590 nas últimas 24 horas. A pasta também registrou sete mortes no mesmo período.
O aumento no número de casos acendeu um alerta para a SES. O secretário Alexandre Chieppe explicou que, apesar de a transmissão ainda ser baixa, a população precisa se precaver.
"Estamos observando em diversos países do mundo um aumento na transmissão de coronavírus relacionado ainda à variante ômicron, que é a prevalente também no estado do Rio de Janeiro. Neste momento, a transmissão ainda é baixa no estado, mas temos acompanhado o cenário em outros estados, como São Paulo, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário. A testagem em larga escala é extremamente importante para o monitoramento do cenário epidemiológico. Ela permite que as medidas necessárias de contenção sejam adotadas diante de um caso confirmado ou de um possível aumento de casos", disse.
UFRJ
A UFRJ, através do Centro de Triagem Diagnóstica (CTD/NEEDIER), publicou uma nota técnica na última quinta-feira (3) alertando para o aumento de casos da doença, "considerando os resultados de testagem para covid-19, que demonstram o aumento da positividade, nas últimas semanas, de 2,6% em setembro para 18,3% em outubro". O texto recomendou o retorno ao uso de máscaras em ambientes fechados ou de aglomeração e ressaltou a importância de estar com o esquema vacinal atualizado.
Apesar do aumento no número de casos, o CTD não recomendou a interrupção ou suspensão automática das atividades presenciais, devido à fase atual da pandemia e à cobertura vacinal estimada pelo Corpo Social da Universidade para covid-19.
O CTD também emitiu algumas diretrizes, ao passo que a Reitoria reforçou a importância da comunidade acadêmica em segui-las:
Para sintomáticos:
- Afastar imediatamente e comunicar à Coordenação do Curso ou Chefia Imediata, da razão do
afastamento;
- Programar testagem preferencialmente do 2º ao 5º dia
- Se antígeno positivo - afastar idealmente por 10 dias (mínimo de 7 dias pelo MS) a contar da data do
início dos sintomas.
- Se antígeno negativo - aguardar o RT-PCR;
Se RT-PCR positivo* - afastar por 10 dias (mínimo de 7 dias pelo MS) a partir da data do início dos sintomas;
Se RT-PCR negativo - retornar às atividades, se assintomático.
- O resultado da testagem deverá ser informado pelo acometido à sua Coordenação ou Chefia Imediata.
Apesar do aumento no número de casos, o CTD não recomendou a interrupção ou suspensão automática das atividades presenciais, devido à fase atual da pandemia e à cobertura vacinal estimada pelo Corpo Social da Universidade para covid-19.
O CTD também emitiu algumas diretrizes, ao passo que a Reitoria reforçou a importância da comunidade acadêmica em segui-las:
Para sintomáticos:
- Afastar imediatamente e comunicar à Coordenação do Curso ou Chefia Imediata, da razão do
afastamento;
- Programar testagem preferencialmente do 2º ao 5º dia
- Se antígeno positivo - afastar idealmente por 10 dias (mínimo de 7 dias pelo MS) a contar da data do
início dos sintomas.
- Se antígeno negativo - aguardar o RT-PCR;
Se RT-PCR positivo* - afastar por 10 dias (mínimo de 7 dias pelo MS) a partir da data do início dos sintomas;
Se RT-PCR negativo - retornar às atividades, se assintomático.
- O resultado da testagem deverá ser informado pelo acometido à sua Coordenação ou Chefia Imediata.
Para assintomáticos:
- Manter as atividades com precauções, preferencialmente uso contínuo de máscara N95 ou PFF2.
- Comunicar a situação à Coordenação do Curso ou Chefia Imediata;
- Entrar em contato com a Equipe do CTD pelo e-mail consulta@needier.ufrj.br para avaliação da situação e necessidade de testagem. Este contato poderá ser feito pelo indivíduo (casos isolados) ou pela Coordenação/Chefia Imediata no caso de ocorrência de múltiplos casos;
- Caso indicada, a testagem deverá será realizada preferencialmente do 5º ao 7º dia pós exposição de
risco utilizando RT-PCR:
Se RT-PCR positivo - afastar por 10 dias (mínimo 7 dias pelo MS) e retornar às atividades sem
testagem, desde que se mantenha assintomático.
Se RT-PCR negativo*- retornar às atividades com precauções até completar 10 dias da exposição, preferencialmente manter uso de máscara N95 ou PFF2. Caso surja qualquer sintoma, deverá realizar nova testagem.
- Manter as atividades com precauções, preferencialmente uso contínuo de máscara N95 ou PFF2.
- Comunicar a situação à Coordenação do Curso ou Chefia Imediata;
- Entrar em contato com a Equipe do CTD pelo e-mail consulta@needier.ufrj.br para avaliação da situação e necessidade de testagem. Este contato poderá ser feito pelo indivíduo (casos isolados) ou pela Coordenação/Chefia Imediata no caso de ocorrência de múltiplos casos;
- Caso indicada, a testagem deverá será realizada preferencialmente do 5º ao 7º dia pós exposição de
risco utilizando RT-PCR:
Se RT-PCR positivo - afastar por 10 dias (mínimo 7 dias pelo MS) e retornar às atividades sem
testagem, desde que se mantenha assintomático.
Se RT-PCR negativo*- retornar às atividades com precauções até completar 10 dias da exposição, preferencialmente manter uso de máscara N95 ou PFF2. Caso surja qualquer sintoma, deverá realizar nova testagem.
A UFRJ também reiterou a importância das doses de reforço da vacinação contra a covid-19 e da manutenção de medidas preventivas, como distanciamento interpessoal, uso de máscara e higienização frequente das mãos.
Uerj
Em nota técnica divulgada no domingo (6), a Uerj também recomendou o uso de máscaras nas dependências da universidade, nos demais locais onde o distanciamento mínimo de um metro não possa ser praticado e para indivíduos com comorbidades. O uso continua obrigatório para pessoas com sintomas gripais, mesmo com teste negativo para Covid-19, "a fim de evitar a transmissão de outras doenças respiratórias."
Já o acesso aos campi continuará acontecendo mediante apresentação do passaporte vacinal digital ou impresso, além de documento de identificação com foto.
A realização de eventos permanece liberada, desde que sejam observadas as novas recomendações.
Em casos suspeitos, a Uerj recomenda aos estudantes e trabalhadores buscarem "atendimento e/ou testagem para Covid-19 em um posto próximo a sua residência ou na universidade". Quem esteve em contato próximo a um caso confirmado da doença também deverá realizar a testagem.
PUC-Rio
Uerj
Em nota técnica divulgada no domingo (6), a Uerj também recomendou o uso de máscaras nas dependências da universidade, nos demais locais onde o distanciamento mínimo de um metro não possa ser praticado e para indivíduos com comorbidades. O uso continua obrigatório para pessoas com sintomas gripais, mesmo com teste negativo para Covid-19, "a fim de evitar a transmissão de outras doenças respiratórias."
Já o acesso aos campi continuará acontecendo mediante apresentação do passaporte vacinal digital ou impresso, além de documento de identificação com foto.
A realização de eventos permanece liberada, desde que sejam observadas as novas recomendações.
Em casos suspeitos, a Uerj recomenda aos estudantes e trabalhadores buscarem "atendimento e/ou testagem para Covid-19 em um posto próximo a sua residência ou na universidade". Quem esteve em contato próximo a um caso confirmado da doença também deverá realizar a testagem.
PUC-Rio
A PUC-Rio, em nota publicada nesta terça-feira (8), informou que os casos que tem atendido no seu Serviço de Medicina Ocupacional se apresentam, em sua maioria, sem gravidade. No entanto, ressaltou que, por questões de segurança e preservação em relação ao crescimento de casos dentro das suas dependências, o uso de máscara em ambientes fechados e/ou aglomerados, como salas de aula, bibliotecas e auditórios pode ser uma boa medida preventiva para diminuir os riscos de transmissão.
A PUC-Rio recomendou ainda que aqueles com sintomas gripais façam uso da máscara, independentemente do local que estejam.
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