Publicado 10/11/2022 19:25 | Atualizado 10/11/2022 19:32
Rio - Um treinamento especial com o objetivo de aprimorar os métodos de operação dos agentes durante grandes desastres naturais foi realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), nesta quarta-feira (9). De acordo com o órgão, o curso que faz parte do Curso de Salvamento Terrestre (CST), ministrado pelo Centro de Instrução Especializada de Bombeiros (Cieb), ensina técnicas específicas na atuação dos militares durante chuvas intensas, deslizamento de terras e desabamento de edificações.
A prática acontece no 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, em Magé, e inclui atividades de busca superficial em estruturas colapsadas, técnica de chamada e escuta, busca com cães, rompimento de estruturas de concreto e também sinalização para localização de vítimas. O governador Cláudio Castro ressaltou a necessidade da preparação prévia desses militares e a importância de existirem mais agentes capacitados para atuarem nas emergências.
A prática acontece no 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, em Magé, e inclui atividades de busca superficial em estruturas colapsadas, técnica de chamada e escuta, busca com cães, rompimento de estruturas de concreto e também sinalização para localização de vítimas. O governador Cláudio Castro ressaltou a necessidade da preparação prévia desses militares e a importância de existirem mais agentes capacitados para atuarem nas emergências.
"O governo do estado, por meio da Secretaria de Defesa Civil, vem trabalhando arduamente na preparação dos seus agentes para situações de chuvas intensas, frequentes no verão. Reforço que as especializações e treinamentos dos agentes são feitos ao longo de todos os meses e esse curso é apenas um bônus no treinamento padrão que eles recebem. Nossa luta sempre será pela vida das pessoas", disse o governador.
O major Fábio Contreiras, porta-voz da do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, exaltou a importância do curso na especialização dos agentes participantes.
O major Fábio Contreiras, porta-voz da do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, exaltou a importância do curso na especialização dos agentes participantes.
"O treinamento realizado está sendo focado na atuação em grandes desastres naturais. Os dez militares que estão aqui passaram por diversas fases e foram aprovados entre mais de 35 militares. Quem chega até o fim se torna especialista. Os selecionados saem prontos para multiplicar esse conhecimento e realizarem novos treinamentos nos quartéis de origem. É um processo muito importante na formação de todos eles", explicou o major.
Considerado referência nacional, o curso conta com alunos da Força Área Brasileira e dos Corpos de Bombeiros de todo o Estado do Rio, além de militares de outros estados. É o caso do aluno Jonasdark Onofre Ramalho, bombeiro militar de Roraima, que se inscreveu na modalidade buscando expandir seu conhecimento e levar para seu estado de origem.
Considerado referência nacional, o curso conta com alunos da Força Área Brasileira e dos Corpos de Bombeiros de todo o Estado do Rio, além de militares de outros estados. É o caso do aluno Jonasdark Onofre Ramalho, bombeiro militar de Roraima, que se inscreveu na modalidade buscando expandir seu conhecimento e levar para seu estado de origem.
"O curso está sendo muito importante para eu aperfeiçoar minhas técnicas de bombeiro militar. Acabei de me formar na academia e vim para o Rio de Janeiro procurando essa especialização para levar o conhecimento absorvido para Roraima, tendo em vista que a maioria das ocorrências de lá são relacionadas ao salvamento terrestre. Para mim é uma honra estar participando deste curso no Estado do Rio de Janeiro", destacou.
O capitão Jansen dos Santos, instrutor das atividades, destacou a necessidade de padronizar a linguagem de atuação dos agentes e criar novos especialistas na área.
O capitão Jansen dos Santos, instrutor das atividades, destacou a necessidade de padronizar a linguagem de atuação dos agentes e criar novos especialistas na área.
"É necessário que existam especialistas espalhados pelo Estado do Rio de Janeiro. Só desta forma a gente consegue padronizar a linguagem dos militares e, consequentemente, garantir uma atuação mais eficaz durante as ocorrências", esclareceu.
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