Publicado 16/11/2022 17:50 | Atualizado 16/11/2022 18:35
Rio – A Polícia Civil aguarda o resultado de exame de necropsia para determinar se pedirá a prisão preventiva de Iago Lacé Falcão, suspeito de matar a namorada Rita Nogueira, de 27 anos. A necropsia é necessária para apurar as circunstâncias do fato e entender a dinâmica do crime.
O corpo da técnica de enfermagem foi encontrado na noite desta terça-feira (15) no bairro Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio, após Iago comunicar o crime na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), no Centro. Ele contou que o cadáver estava em uma casa da família dele.
Mesmo relatando o crime, Iago não foi preso porque ele se apresentou espontaneamente na delegacia e foi acompanhado por advogado. Desta forma, conforme a polícia, legalmente, não existe situação de flagrante para prendê-lo.
A partir do relato feito por Iago na delegacia, a Polícia Civil realizou perícia no local e no veículo do suspeito. Os agentes informaram ainda ainda que imagens de câmeras também estão sendo analisadas.
O enterro de Rita será nesta quinta-feira (17), às 10h, no Cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
O caso
A técnica de enfermagem Rita Nogueira, 27 anos, que estava desaparecida desde o último domingo (13). Até então, a família alegava que o namorado tinha sido o último a ver a jovem. Nas redes sociais, a família divulgou um print em que a mãe da vítima questionou o namorado sobre o paradeiro da filha, no qual ele respondeu que a deixou no viaduto Ricardo Albuquerque, na Zona Norte, na noite de domingo (13), mas que não teve mais notícias desde então.
"Sim, domingo a noite ela estava muito alterada comigo dentro da sua casa, então eu achei que não seria a melhor forma de conhecer você nem a sua família, então saímos para conversar, o que não adiantou nada, na volta pra sua casa ela ainda estava possessa e pediu pra descer do carro perto de Ricardo (viaduto), naquela pontezinha, eu falei que era tarde e que levava ela em casa, mas ela começou a mexer o volante, falou que não queria mais ouvir o que eu tinha a dizer, foi quando eu parei e ela desceu", contou o namorado.
O caso
A técnica de enfermagem Rita Nogueira, 27 anos, que estava desaparecida desde o último domingo (13). Até então, a família alegava que o namorado tinha sido o último a ver a jovem. Nas redes sociais, a família divulgou um print em que a mãe da vítima questionou o namorado sobre o paradeiro da filha, no qual ele respondeu que a deixou no viaduto Ricardo Albuquerque, na Zona Norte, na noite de domingo (13), mas que não teve mais notícias desde então.
"Sim, domingo a noite ela estava muito alterada comigo dentro da sua casa, então eu achei que não seria a melhor forma de conhecer você nem a sua família, então saímos para conversar, o que não adiantou nada, na volta pra sua casa ela ainda estava possessa e pediu pra descer do carro perto de Ricardo (viaduto), naquela pontezinha, eu falei que era tarde e que levava ela em casa, mas ela começou a mexer o volante, falou que não queria mais ouvir o que eu tinha a dizer, foi quando eu parei e ela desceu", contou o namorado.
Rita namorava o suspeito havia pouco mais de um mês e o homem ainda não tinha sido apresentado à família.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 9ºBPM (Rocha Miranda) foram acionados para verificar ocorrência no bairro, mas quando chegaram ao local uma equipe da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já estava presente onde a mulher havia sido encontrada morta.
Homenagens
Segundo a Polícia Militar, agentes do 9ºBPM (Rocha Miranda) foram acionados para verificar ocorrência no bairro, mas quando chegaram ao local uma equipe da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já estava presente onde a mulher havia sido encontrada morta.
Homenagens
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte da técnica de enfermagem. Rita trabalhava na UPA de Nilópolis, na Baixada, e na Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra, onde conheceu o suspeito, que também trabalhava na unidade.
"Quero me lembrar de você assim minha amiga, sempre alegre, sempre sorridente e feliz. Foi uma honrar ter participado da sua vida! 8 anos mais vividos juntas, nossas histórias, nossos momentos estão guardados sempre em meu peito. Te amo hoje! Te amo sempre", disse uma amiga.
"Sinto muito por isso, eu sinto muito. Tu era incrível cara, você não merecia isso. Vai com Deus vascaína, você vai fazer falta. Obrigado por ter feito parte das nossas vidas. Que a Justiça seja feita", disse outro amigo.
Ainda segundo amigos, Rita amava a profissão que exercia. "Eu reencontrei a Rita no antigo pronto socorro fiquei muito feliz por ela está ali, fazendo o que ela sempre sonhava em fazer, que era cuidar de vidas. Enfim, hoje todos choram por revolta e tristeza. Rita entrou na estatística do feminicídio, e não será a primeira e nem a última a perder a sua vida, até quando iremos passar por isso? É revoltante isso! Que a justiça seja feita pela Rita, entre outras milhares de vidas que foram tiradas por monstros como esse! Que Deus te coloque em um bom lugar Rita, no fundo você sabia o quanto eu torcia por você! Que a justiça dos homens e de Deus seja feita!", comentou uma amiga.
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