Publicado 21/11/2022 22:05 | Atualizado 21/11/2022 22:06
Rio – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e deu 48 horas para que o diretor do Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, apresente um laudo médico sobre a capacidade ou não de o hospital penitenciário tratar o ex-deputado Roberto Jefferson.
O aliado do presidente Jair Bolsonaro voltou ao cárcere após descumprir medidas cautelares impostas pelo STF e ainda atacar agentes da Polícia Federal com tiros de fuzil e granadas.
O despacho do ministro do STF foi lançado no sistema da Corte máxima nesta segunda-feira (21), mas é datado de sábado, quando a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo defendeu que a transferência do ex-deputado só deve ocorrer se o presídio não tiver estrutura para tratá-lo.
O pedido de transferência de Roberto Jefferson foi encaminhado ao STF na última sexta-feira (18), após um médico da família ir até Bangu para uma consulta e sugerir a internação do ex-deputado para a realização de uma bateria de exames.
O despacho do ministro do STF foi lançado no sistema da Corte máxima nesta segunda-feira (21), mas é datado de sábado, quando a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo defendeu que a transferência do ex-deputado só deve ocorrer se o presídio não tiver estrutura para tratá-lo.
O pedido de transferência de Roberto Jefferson foi encaminhado ao STF na última sexta-feira (18), após um médico da família ir até Bangu para uma consulta e sugerir a internação do ex-deputado para a realização de uma bateria de exames.
A defesa sustentou que Jefferson precisava ser internado com urgência em "ambiente hospitalar adequado", alegando que o ex-deputado sofre risco de trombose e colangite, que é a inflamação das vias biliares.
Durante sua primeira passagem por Bangu em razão da prisão decretada pelo Supremo, Roberto Jefferson chegou a ser transferido para o Hospital Samaritano Barra, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De lá, o ex-deputado chegou a gravar um vídeo em que diz 'orar em desfavor do Xandão' e afirma que que 'Xandão não tem misericórdia de ninguém', enquanto lê trechos da Bíblia. O contexto de divulgação da gravação está sob investigação da polícia.
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