Publicado 23/11/2022 12:08
Rio - A Justiça Federal expediu mandado de prisão contra o filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral, cumprido na manhã desta quarta-feira, 23, durante a operação "Smoke Free" que mirou uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de cigarros. Contudo, ele ainda não foi encontrado e é considerado foragido. Até o momento, doze pessoas foram presas, sendo elas sete PMs e um agente da própria PF de nome Alan Cardoso Inácio de Assis.
José Eduardo é dono da produtora ZC Entretenimento, de eventos, feiras e shows. Ele tem 26 anos e é filho do ex-governador com a primeira mulher, Suzana.
Preso desde 2016 e atualmente no Batalhão Especial Prisional (BEP), Sérgio Cabral chegou a passar mal e desmaiou ao saber da notícia, recebendo atendimento médico dentro da unidade prisional e seu estado de saúde é estável, segundo confirmou ao DIA a Polícia Militar.
Segundo as investigações da PF em conjunto ao Ministério Público Federal (MPF) e com apoio da U. S. Homeland Security Investigations (HSI), o contrabando das mercadorias era feito por um grupo armado e transnacional, que chegou a gerar prejuízo de dois bilhões de reais à União em sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e corrupção. A facção criminosa cgeva a faturar R$ 1 milhão por mês, segundo informações do 'RJ2', da 'TV Globo'.
Segundo as investigações da PF em conjunto ao Ministério Público Federal (MPF) e com apoio da U. S. Homeland Security Investigations (HSI), o contrabando das mercadorias era feito por um grupo armado e transnacional, que chegou a gerar prejuízo de dois bilhões de reais à União em sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e corrupção. A facção criminosa cgeva a faturar R$ 1 milhão por mês, segundo informações do 'RJ2', da 'TV Globo'.
Na ação, 300 policias federais cumpriram 27 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Além dos mandados, ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de 300 milhões de reais, foram emitidas. Dentre os bens, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, R$ 400 mil em espécie, valores depositados em contas bancárias, entre outros.
De acordo com a investigação iniciada em 2020, o grupo criminoso, reiteradamente, no período de quase três anos (2019 a 2022), com falsificação ou não emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas (facções, milícias etc), através de acerto entre elas e o grupo ora investigado. Em consequência, efetuava a lavagem dos recursos ilicitamente e enviava altas cifras ao exterior de forma irregular, entre outros crimes cometidos.
Além disso, a organização criminosa contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenado por policial federal e integrado por policiais militares dos Batalhoes de Angra dos Reis, Duque de Caxias, Volta Redonda, São Cristóvão, Queimados e Bprve, além de dois bombeiros, que também atuavam para atender aos interesses espúrios do grupo, também de acordo com o 'RJ2', da 'TV Globo'.
O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de aproximadamente dois bilhões de reais, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) - da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília -, compartilhou informações e colaborou com a Polícia Federal na operação, como parte da cooperação policial internacional de longa data entre autoridades norte-americanas e brasileiras.
Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas privativas de liberdade que, se somadas, alcançam o patamar de 66 anos de reclusão, sem contar com as causas de aumento de pena.
De acordo com a investigação iniciada em 2020, o grupo criminoso, reiteradamente, no período de quase três anos (2019 a 2022), com falsificação ou não emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas (facções, milícias etc), através de acerto entre elas e o grupo ora investigado. Em consequência, efetuava a lavagem dos recursos ilicitamente e enviava altas cifras ao exterior de forma irregular, entre outros crimes cometidos.
Além disso, a organização criminosa contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenado por policial federal e integrado por policiais militares dos Batalhoes de Angra dos Reis, Duque de Caxias, Volta Redonda, São Cristóvão, Queimados e Bprve, além de dois bombeiros, que também atuavam para atender aos interesses espúrios do grupo, também de acordo com o 'RJ2', da 'TV Globo'.
O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de aproximadamente dois bilhões de reais, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) - da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília -, compartilhou informações e colaborou com a Polícia Federal na operação, como parte da cooperação policial internacional de longa data entre autoridades norte-americanas e brasileiras.
Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas privativas de liberdade que, se somadas, alcançam o patamar de 66 anos de reclusão, sem contar com as causas de aumento de pena.
Procurada, a defesa de Sérgio Cabral disse que não tem comentários a fazer, já que responde pelo pai e não pelo filho.
De acordo com a Polícia Federal, as diligências devem continuar na tentativa de cumprir os mandados de prisão dos demais alvos não localizados na ação desta quarta-feira.
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