Publicado 30/11/2022 08:59 | Atualizado 30/11/2022 09:28
Rio - A Justiça do Rio realiza nesta segunda-feira (30),a partir das 14h, na 2ª Vara Criminal do Rio, a segunda audiência de instrução e julgamento do processo onde dois policiais civis são acusados da morte de Omar Pereira da Silva durante a operação no Jacarezinho, na Zona Norte, em maio de 2021.
Douglas de Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pela morte de Omar. Os dois são lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil. O homem foi morto dentro de uma residência, na localidade conhecida como Beco da Síria.
Nesta quarta, serão ouvidos os réus e as testemunhas de defesa do processo. Na última audiência, ocorrida no dia 6 de setembro, as testemunhas de acusação prestaram depoimento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Douglas teria cometido o homicídio, enquanto Anderson cometeu crime de fraude, que, no documento, consta que o réu realizou a remoção de cadáver antes da perícia, fez apresentação falsa de uma pistola glock e um carregador e a ainda fez a "plantação" de uma granada no local onde Omar foi morto.
Douglas admitiu, durante o registro de ocorrência, ter atirado contra Omar, mas os dois policiais alegaram que o homem teria jogado uma granada contra eles antes de morrer.
Os agentes respondem por homicídio qualificado, por dificultar a defesa da vítima. De acordo com a denúncia do MP, Omar estava encurralado, desarmado e com um ferimento de tiro no pé no momento em que foi morto.
A ação deixou um total de 28 mortos e se tornou a mais letal da história do Rio de Janeiro. Após o ocorrido, o MPRJ abriu 13 investigações sobre as mortes, porém, 10 delas já foram arquivadas.
Douglas de Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pela morte de Omar. Os dois são lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil. O homem foi morto dentro de uma residência, na localidade conhecida como Beco da Síria.
Nesta quarta, serão ouvidos os réus e as testemunhas de defesa do processo. Na última audiência, ocorrida no dia 6 de setembro, as testemunhas de acusação prestaram depoimento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Douglas teria cometido o homicídio, enquanto Anderson cometeu crime de fraude, que, no documento, consta que o réu realizou a remoção de cadáver antes da perícia, fez apresentação falsa de uma pistola glock e um carregador e a ainda fez a "plantação" de uma granada no local onde Omar foi morto.
Douglas admitiu, durante o registro de ocorrência, ter atirado contra Omar, mas os dois policiais alegaram que o homem teria jogado uma granada contra eles antes de morrer.
Os agentes respondem por homicídio qualificado, por dificultar a defesa da vítima. De acordo com a denúncia do MP, Omar estava encurralado, desarmado e com um ferimento de tiro no pé no momento em que foi morto.
A ação deixou um total de 28 mortos e se tornou a mais letal da história do Rio de Janeiro. Após o ocorrido, o MPRJ abriu 13 investigações sobre as mortes, porém, 10 delas já foram arquivadas.
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