Marinete da Silva (direita), mãe de Marielle Franco, recebe prêmio das mãos da deputada estadual Renata Souza Reprodução Instagram
Publicado 06/12/2022 17:35 | Atualizado 06/12/2022 17:38
Rio - A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) entregou na manhã desta terça-feira (6), através da deputada Renata Souza (Psol), o Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos. O evento premiou organizações e personalidades que realizam ações que promovem os direitos humanos no estado. 
A sessão solene, realizada no plenário da Alerj, destacou os direitos da população negra, das mulheres e da população LGBTQIA+. Entre os homenageados, estão a mãe de Marielle, Marinete da Silva, e a viúva, a vereadora Mônica Benício (Psol). Para a deputada Renata Souza, a premiação simboliza o que Marielle pregava e o que as instituições e personalidades continuaram realizando.
"O prêmio é um importante reconhecimento da luta de grandes instituições e lideranças que se dedicam incansavelmente à defesa dos direitos humanos. Representa a luta por justiça e a justa homenagem à memória de Marielle Franco", disse a deputada.
O primeiro ano de entrega do prêmio contou com a presença da família de Marielle Franco. Segundo Marinete da Silva, mãe da vereadora assassinada em março de 2018, agradeceu o reconhecimento das pessoas com a luta que a filha pregava.
"Sabemos o quanto que ela tinha compromisso como mulher negra. Eu pari muito bem. A história dela transcende. Marielle sempre estará presente. Eu fico honrada em construir e ver o que outras mulheres estão construindo. Os direitos humanos vão continuar. Vamos continuar com essa contribuição coletiva. A vida do outro tem que ser respeitada", discursou Marinete.
A cerimônia também contou com a entrega da Medalha Tiradentes para o jornalista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muniz Sodré.
Confira todos os premiados:
- Flávia Oliveira, jornalista;
- Marinete da Silva, mãe de Marielle;
- ONG Anistia Internacional;
- Fundação Rosa Luxemburgo;
- Redes da Maré;
- Instituto Fogo Cruzado;
- ONG Justiça Global;
- Fundação Heinrich Böll Brasil
- Ouvidoria externa da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro;
- Observatório de Favelas;
- Coalizão Negra por Direitos, a qual o pai de Marielle, Antônio Francisco, foi o representante;
- Movimento Negro Unificado;
- ONG Criola;
- Geledés - Instituto da Mulher Negra;
- Casa Preta da Maré;
- Instituto de Mulheres Negras e Herdeiras Candaces;
- Jaqueline Muniz, professora de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF);
- Rafael Soares, jornalista;
- Augusto Sampaio, professor e vice-reitor da PUC-Rio;
- Núcleo Piratininga de Comunicação;
- Coletivo Papo Reto;
- Mídia Ninja;
- Bloco Se Benze Que Dá;
- Instituto Promundo;
- Mônica Benício, vereadora do Rio e viúva de Marielle;
- Casa Resistência Lésbica da Maré;
- Instituto Trans da Maré;
- Projeto Carolinas;
- Iniciativa Absorvendo Amor;
- Niyara Espaço de Acolhimento e Aprendizagem;
- Instituto AzMina;
- ONG Rede Namir;
- Coletivo Mapa das Mina.
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