Publicado 22/12/2022 18:51
Rio - A volta para casa foi caótica no fim da tarde desta quinta-feira (22). Insatisfeitos com a demora dos trens, passageiros protestaram nos trilhos da Central do Brasil. Com isso, a circulação das composições ficou paralisada por cerca de duas horas na estação, atingindo todos os ramais.
De acordo com a SuperVia, às 17h, trens do ramal Santa Cruz precisaram passar por uma vistoria na Central do Brasil. Insatisfeitos com a demora no reparo, passageiros desceram da plataforma e atearam fogo nos trilhos, impedindo a saída e chegada das composições. A situação começou a ser normalizada às 19h40, quando as composições voltaram a partir da Central.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a aglomeração dos usuários na plataforma. Algumas pessoas pegaram pedaços de madeira e colocaram em cima dos trilhos. Outras imagens mostram a gare da estação lotado e o telão com aviso sobre a paralisação da circulação.
CONFIRA:
A SuperVia informou que os canais da empresa comunicaram os clientes sobre a situação. No entanto, diversos passageiros afirmaram que só souberam da situação por familiares ou quando chegaram na estação.
A Polícia Militar e o Corpo dos Bombeiros foram acionados para a ocorrência. Segundo a PM, agentes do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer), do 4° BPM (São Cristóvão) e do 5° BPM (Praça da Harmonia) atuam no local para estabilizar a região.
Nas redes sociais, passageiros reclamaram da demora na saída dos trens. "A manifestação começou após o Expresso Santa Cruz completar uma hora de atraso, sem nenhum trem sair da Central", disse um usuário.
"Mais de uma hora esperando para sair com o trem, mas o povo resolve fazer manifestação no horário do rush. A SuperVia não avisa nada na hora (nem nas redes) e fica todo mundo moscando na estação, com informações desencontradas. Não voltem de trem, a Central tá o caos", reclamou uma passageira.
Em nota, a SuperVia afirmou que acompanhou a atuação da PM e dos bombeiros até que a ocorrência fosse normalizada. "A concessionária está restituindo com o valor da passagem os clientes que embarcaram mas não conseguiram viajar. A concessionária repudia casos de vandalismo como esse, que colocam em risco clientes, colaboradores e a operação ferroviária", informou.
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