Rio tem um total de 2.699.876 casos confirmados e 76.499 óbitos desde o início da pandemia, em março de 2020Reprodução
Publicado 29/12/2022 17:45
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou, nesta quinta-feira (29), 1.874 novos casos e oito mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O estado tem um total de 2.699.876 casos confirmados e 76.499 óbitos desde o início da pandemia, decretada no início de março de 2020.
A taxa de ocupação em enfermarias segue em 60%. Não foi informada a taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com a atualização, a taxa de letalidade caiu para 2,83%. A SES ressalta que o registro feito nas últimas 24h não significa que o caso tenha acontecido necessariamente no mesmo período.
SMS alerta para importância da dose de reforço

Diante de um cenário epidemiológico internacional conturbado, com a China sendo atingida por uma nova onda de covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) faz uma convocação às pessoas que ainda não tomaram as doses de reforço contra a doença, para comparecerem o quanto antes a um posto de vacinação. A terceira e a quarta dose são fundamentais para garantir a eficiência da proteção contra casos graves da doença.
"O município do Rio tem um cenário epidemiológico razoavelmente tranquilo. Tivemos uma onda recente, com aumento expressivo do número de casos, mas que já está em declínio e, para que isso se mantenha, é fundamental o esquema vacinal completo, com as duas doses primárias e as duas doses de reforço. Hoje temos cerca de 30 pessoas ainda internadas com quadros mais graves de covid-19, sendo que 98% delas não tomaram o reforço da vacina", conta o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Atualmente, a cidade tem 1,4 milhão de pessoas que não retornaram aos postos de vacinação para tomar a terceira ou a quarta dose. Ao que se sabe, na China não houve um esforço para a vacinação de reforço da população, o que pode ser um dos motivos da nova e extensa onda de covid-19 pela qual o país tem passado. No Rio, graças à cobertura vacinal de reforço, a última onda, que ocorreu entre outubro e novembro deste ano, foi mais curta e com uma das menores taxas de letalidade, de 0,4%.
"Esse é um resultado bem favorável, mas com o contingente de pessoas que ainda temos sem as doses de reforço, a situação se mantém preocupante. Com o tempo, a gente sabe que a proteção da vacina vai diminuindo, principalmente em idosos. Por isso as doses de reforço são fundamentais. Se as pessoas não voltarem para a terceira e quarta doses, podemos ver o cenário epidemiológico da cidade sair do controle", conclui o secretário.
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