Publicado 01/01/2023 12:26
Rio – O governador Cláudio Castro (PL) tomou posse para o próximo mandato de quatro anos, neste domingo (1º), em cerimônia realizada no Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em seu discurso, ele afirmou que a prioridade do seu governo será o combate à violência contra a mulher. Além de Castro, Thiago Pampolha (União Brasil) foi empossado vice-governador. A solenidade foi conduzida por André Ceciliano, presidente da Alerj.
"Proteger a mulher em nosso estado é uma missão que assumo como governador do Rio de Janeiro. O combate ao feminicídio, esse crime bárbaro, é uma prioridade absoluta na nossa gestão", disse Castro em seu discurso de posse. Ele ainda afirmou que criará a Secretaria da Mulher, que atuará de forma transversal com outras pastas e com as polícias Militar e Civil no combate ao feminicídio.
"Proteger a mulher em nosso estado é uma missão que assumo como governador do Rio de Janeiro. O combate ao feminicídio, esse crime bárbaro, é uma prioridade absoluta na nossa gestão", disse Castro em seu discurso de posse. Ele ainda afirmou que criará a Secretaria da Mulher, que atuará de forma transversal com outras pastas e com as polícias Militar e Civil no combate ao feminicídio.
Ainda sobre a segurança, Castro destacou a ampliação do Programa Segurança Presente e o combate às milícias no estado: "Em dois anos, nós prendemos cerca de dois mil milicianos, provocando o prejuízo de mais de 2,5 bilhões aos criminosos".
O governador eleito enfatizou também o uso de câmeras portáteis na farda de policiais do Bope e da Core, os grupos de elite da Polícia Militar e Civil: "Já são mais de 20 mil câmeras operacionais portáteis. Só na PM já são mais de 9 mil em operação em todos os batalhões de área. Assim, temos mais transparência e segurança jurídica a ações de patrulhamento e abordagem protegendo os policiais e a sociedade".
Porém, quando questionado em coletiva de imprensa sobre a colocação de câmeras nas fardas, Castro afirmou ser contra a medida. No último dia 19, o ministro do STF Edson Fachin havia determinado que o governo informasse, em cinco dias, o cronograma para a instalação do equipamento. O governo do estado recorreu. Na manhã deste domingo, ao ser empossado, Castro reafirmou a posição:
"Sou radicalmente contra câmeras em batalhões especiais. Quando o criminoso sabe o planejamento da polícia, a vida do policial fica em risco. Ainda não temos maturidade para tratar de sigilo, até informações em segredo de justiça vazam. Vou lutar judicialmente até a última instância contra a instalação de câmeras nessas unidades”.
"Sou radicalmente contra câmeras em batalhões especiais. Quando o criminoso sabe o planejamento da polícia, a vida do policial fica em risco. Ainda não temos maturidade para tratar de sigilo, até informações em segredo de justiça vazam. Vou lutar judicialmente até a última instância contra a instalação de câmeras nessas unidades”.
Durante o discurso de posse, Castro anunciou a prorrogação do Supera RJ, auxílio emergencial que garante renda mínima de R$ 280 para famílias vulneráveis, será prorrogado até dezembro de 2023, além de ter a inclusão de R$ 80 para auxílio gás.
"E, para garantir que essas famílias não fiquem desassistidas, acabei de sancionar uma lei que prorroga o Supera RJ até o dia 31 de dezembro de 2023".
O governador citou ainda realizações dos dois anos de seu governo, como a concessão da Cedae, que, segundo Castro, permitirá a despoluição da Baía de Guanabara e a reposição salarial dos servidores. Já a reabertura do Teleférico do Alemão em 2023, a escola Dom Eugênio Pontes, na Cidade de Deus, o Rio Imagem da Baixada Fluminense e o Hospital do Câncer em Nova Friburgo, na Região Serrana, foram mencionandos como futuras entregas.
Na coletiva de imprensa, Castro falou sobre a relação com Lula (PT): "Eu falei o tempo todo que trabalharia com quem o povo escolhesse. Enquanto tiver criança que tenha dificuldade de ir para a escola, enquanto tiver gente que não faça as quatro refeições por dia, enquanto tiver gente morando em área de risco, enquanto tiver gente que ainda precise do Restaurante do Povo ou política social, ou desempregada, eu tenho obrigação de trabalhar com o governo federal".
O discurso de Castro também foi marcado pelas políticas sociais de seu governo: "Também investimos na ampliação dos Restaurantes do Povo, um marco na política de combate à fome, com mais de 7,5 milhões de refeições já servidas. E até o fim de 2023, serão 26 restaurantes em operação atendendo a população fluminense".
A cerimônia contou a com a presença de autoridades, deputados estaduais, federais e futuros secretários de Castro, como os secretários da Casa Civil Nicola Miccione e de Governo Rodrigo Bacellar.
"E, para garantir que essas famílias não fiquem desassistidas, acabei de sancionar uma lei que prorroga o Supera RJ até o dia 31 de dezembro de 2023".
O governador citou ainda realizações dos dois anos de seu governo, como a concessão da Cedae, que, segundo Castro, permitirá a despoluição da Baía de Guanabara e a reposição salarial dos servidores. Já a reabertura do Teleférico do Alemão em 2023, a escola Dom Eugênio Pontes, na Cidade de Deus, o Rio Imagem da Baixada Fluminense e o Hospital do Câncer em Nova Friburgo, na Região Serrana, foram mencionandos como futuras entregas.
Na coletiva de imprensa, Castro falou sobre a relação com Lula (PT): "Eu falei o tempo todo que trabalharia com quem o povo escolhesse. Enquanto tiver criança que tenha dificuldade de ir para a escola, enquanto tiver gente que não faça as quatro refeições por dia, enquanto tiver gente morando em área de risco, enquanto tiver gente que ainda precise do Restaurante do Povo ou política social, ou desempregada, eu tenho obrigação de trabalhar com o governo federal".
O discurso de Castro também foi marcado pelas políticas sociais de seu governo: "Também investimos na ampliação dos Restaurantes do Povo, um marco na política de combate à fome, com mais de 7,5 milhões de refeições já servidas. E até o fim de 2023, serão 26 restaurantes em operação atendendo a população fluminense".
A cerimônia contou a com a presença de autoridades, deputados estaduais, federais e futuros secretários de Castro, como os secretários da Casa Civil Nicola Miccione e de Governo Rodrigo Bacellar.
Cláudio Castro foi reeleito governador do Rio de Janeiro no 1º turno, com 58,67% dos votos. Ex-vice governador, ele estava à frente do comando do estado desde 2020, após afastamento de Wilson Witzel.
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