Atividades para construção do Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e Emergências Sanitárias foram iniciadas no campus Fiocruz Maré em outubroReprodução
Publicado 06/01/2023 16:07
Rio - As obras do campus da Fiocruz na Maré foram interrompidas na manhã de quinta-feira (5) por conta da violência. Funcionários que trabalhavam na obra do Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e Emergências Sanitárias da Fiocruz foram informados por homens que pularam o muro da unidade, de que teriam de interromper suas atividades em função de questões relacionadas a possíveis atos de violência. Os funcionários, então, deixaram a unidade. Nesta sexta-feira, as obras foram retomadas.
A Fiocruz afirmou em nota que a presidência da fundação lamenta o ocorrido e informa que as medidas cabíveis estão sendo tomadas junto às autoridades. A Presidência permanece acompanhando a situação e mantendo interlocução junto às autoridades nesta sexta.
A instituição reforçou seu compromisso com a saúde coletiva do complexo de favelas. "A construção do Centro é um compromisso da Fiocruz com a saúde coletiva, o avanço da ciência e a integração com o conjunto de dezesseis favelas da Maré. Como é sabido, esse território possui, historicamente, diversas iniciativas em parceria com a Fundação, como ocorreu no momento mais agudo da pandemia de Covid-19", diz o texto.
Equipado com infraestrutura e tecnologia de ponta, o novo prédio tem o objetivo de atuar em pesquisas relacionadas a covid-19 e outras emergências sanitárias de forma a ampliar a capacidade de respostas rápidas a demandas de saúde pública dos brasileiros. Antes da construção, o espaço era um terreno baldio na comunidade.
A Fiocruz afirmou que mantém seu compromisso em defesa da vida e com as populações negligenciadas, em especial Maré e Manguinhos, pela conquista de saúde plena e uma sociedade sem violência.
Por tratar-se de uma instituição federal, a segurança do local é de competência da Polícia Federal, que afirmou que não foi notificada do caso.
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