Publicado 09/01/2023 13:08
Rio - "A Tamara era uma pessoa cheia de luz, não merecia isso". O desabafo é de Adrielen Rodrigues, amiga de Tamara Ticiana de Azevedo e Mello Manes, morta com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto ocorrida no último sábado (7), na Avenida Doutora Maria Estrela, em Bangu, Zona Oeste do Rio. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu.
De acordo com Adrielen, a amiga era conhecida por ser muito amorosa e sempre ajudar a todos. A colega lamentou a falta de segurança do local onde o crime aconteceu e cobrou ações das autoridades, para que Tamara não se torne apenas mais uma nas estatísticas da violência urbana.
"A Tamara me ajudou muito, em todos os sentidos da vida, sempre ajudou a todos. É muito triste saber que uma pessoa tão importante, tão especial e que não merecia tamanha brutalidade, tenha sofrido isso, tenha sido vítima desse crime covarde e vire mais uma estatística por falta de segurança, falta de comprometimento das autoridades", desabafou.
De acordo com Adrielen, a amiga era conhecida por ser muito amorosa e sempre ajudar a todos. A colega lamentou a falta de segurança do local onde o crime aconteceu e cobrou ações das autoridades, para que Tamara não se torne apenas mais uma nas estatísticas da violência urbana.
"A Tamara me ajudou muito, em todos os sentidos da vida, sempre ajudou a todos. É muito triste saber que uma pessoa tão importante, tão especial e que não merecia tamanha brutalidade, tenha sofrido isso, tenha sido vítima desse crime covarde e vire mais uma estatística por falta de segurança, falta de comprometimento das autoridades", desabafou.
"Já que é uma rua que tem tanto assalto, tanta falta de segurança, se eles têm acesso a essa informação, por que não colocam uma patrulha ali, né? Em qualquer lugar hoje está o caos, está triste demais essa violência que a gente está vivendo e eu acho que as autoridades deveriam dar mais segurança", continuou.
A amiga contou que a família da vítima tem se esforçado para proteger a filha e a mãe de Tamara das notícias e tentar amenizar a dor e o sofrimentos das duas.
"A família está blindando a filha dela de toda essa situação, ela só tem 14 anos, então a família está ali cuidando dela e estamos todos dando muito afeto e apoio, que é o que ela precisa agora. Não é o momento dela ser exposta porque ela é só uma criança. Ela já não tem o pai e agora perdeu a mãe. A mãe da Tamara também está sendo blindada pois já é idosa, perdeu o marido recentemente, o pai da Tamara e, agora, infelizmente, acabou perdendo a filha", relatou.
Ainda segundo Adrielen, a amiga havia passado por momentos difíceis anteriormente e estava começando uma nova fase da vida, que acabou sendo interrompida precocemente pela violência.
"A Tamara estava vivendo a melhor fase vida dela. Ela estava se redescobrindo, tinha passado pelo processo da bariátrica, ela tava reconstruindo a vida, indo para a academia, viajando, curtindo. O amor da vida dela era a filha. Era Deus no céu e a filha na Terra. Ela sempre foi muito de viver para a família, uma pessoa muito amorosa, que cuidava de todo mundo. Cuidava dos irmãos dela, cuidava dos pais. Nenhum ser humano merece ser morto e ela era tão incrível, tão cheia de luz, que eu não consigo aceitar que ela tenha sido morta dessa forma", disse.
A amiga contou que a família da vítima tem se esforçado para proteger a filha e a mãe de Tamara das notícias e tentar amenizar a dor e o sofrimentos das duas.
"A família está blindando a filha dela de toda essa situação, ela só tem 14 anos, então a família está ali cuidando dela e estamos todos dando muito afeto e apoio, que é o que ela precisa agora. Não é o momento dela ser exposta porque ela é só uma criança. Ela já não tem o pai e agora perdeu a mãe. A mãe da Tamara também está sendo blindada pois já é idosa, perdeu o marido recentemente, o pai da Tamara e, agora, infelizmente, acabou perdendo a filha", relatou.
Ainda segundo Adrielen, a amiga havia passado por momentos difíceis anteriormente e estava começando uma nova fase da vida, que acabou sendo interrompida precocemente pela violência.
"A Tamara estava vivendo a melhor fase vida dela. Ela estava se redescobrindo, tinha passado pelo processo da bariátrica, ela tava reconstruindo a vida, indo para a academia, viajando, curtindo. O amor da vida dela era a filha. Era Deus no céu e a filha na Terra. Ela sempre foi muito de viver para a família, uma pessoa muito amorosa, que cuidava de todo mundo. Cuidava dos irmãos dela, cuidava dos pais. Nenhum ser humano merece ser morto e ela era tão incrível, tão cheia de luz, que eu não consigo aceitar que ela tenha sido morta dessa forma", disse.
De acordo com a Polícia Militar, no dia do crime, agentes do 14º BPM (Bangu) foram verificar uma ocorrência com uma vítima baleada na Avenida Doutora Maria Estrela. Chegando lá, os policiais encontraram uma mulher com um tiro na cabeça, caída no chão e acionaram os bombeiros, que a socorreram ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, onde ela veio a falecer. O veículo foi preservado para perícia.
Procurada, a Polícia Civil informou, em nota, que "a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e familiares da vítima estão sendo ouvidos e outras testemunhas prestarão depoimento". Ainda no mesmo comunicado, a corporação frisou que "os agentes requisitaram imagens de câmeras de segurança na região e realizam outras diligências para identificar a autoria e esclarecer o crime".
Segundo apurou o DIA, a Avenida Doutora Maria Estrela, em Bangu, Zona Oeste do Rio é palco de constantes assaltos. Em entrevista, um morador da região, que preferiu não se identificar, relatou que o local sofre constantemente com a violência.
"Aqui nessa rua a gente tem problema direto, diversos assaltos acontecem ali, virou ponto de elementos ruins cometendo crimes. Na verdade, o bairro todo está perigoso, são muitas forças agindo aqui na área e a que mais sofre é a própria polícia. Faltam policiais, a cidade é imensa. Não critico o trabalho dos que estão na rua nos protegendo, eles fazem tudo que podem. O que falta é contratar mais e dar condições para eles trabalharem", relatou.
Procurada, a Polícia Civil informou, em nota, que "a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e familiares da vítima estão sendo ouvidos e outras testemunhas prestarão depoimento". Ainda no mesmo comunicado, a corporação frisou que "os agentes requisitaram imagens de câmeras de segurança na região e realizam outras diligências para identificar a autoria e esclarecer o crime".
Segundo apurou o DIA, a Avenida Doutora Maria Estrela, em Bangu, Zona Oeste do Rio é palco de constantes assaltos. Em entrevista, um morador da região, que preferiu não se identificar, relatou que o local sofre constantemente com a violência.
"Aqui nessa rua a gente tem problema direto, diversos assaltos acontecem ali, virou ponto de elementos ruins cometendo crimes. Na verdade, o bairro todo está perigoso, são muitas forças agindo aqui na área e a que mais sofre é a própria polícia. Faltam policiais, a cidade é imensa. Não critico o trabalho dos que estão na rua nos protegendo, eles fazem tudo que podem. O que falta é contratar mais e dar condições para eles trabalharem", relatou.
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