Procon-RJ e Polícia Civil interditam clínicas de bronzeamento artificial por uso de câmaras com lâmpadas ultravioleta, prática proibida pela AnvisaDivulgação / Procon-RJ
Publicado 24/01/2023 19:53
Rio – Cinco clínicas de bronzeamento artificial foram interditadas, nesta terça-feira (24), após fiscalização exercida pelo Procon-RJ e a Polícia Civil. Os estabelecimentos ofereciam bronzeamento artificial através de câmaras que utilizam lâmpadas ultravioleta, o que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Quatro responsáveis foram conduzidos à delegacia de polícia.

O objetivo da operação foi apurar denúncias e coibir a atividade que, segundo a Anvisa, não compensa os riscos causados à saúde dos consumidores, podendo provocar a formação de células cancerígenas.

Cinco estabelecimentos foram fiscalizados nas zonas Norte e Sul do Rio e, em todos eles, as câmaras de bronzeamento foram encontradas.


"Essa operação tem o intuito de proteger a saúde do consumidor, já que o bronzeamento feito por câmaras com lâmpadas ultravioleta está proibido há 14 anos pela agência reguladora, pois, segundo os especialistas, o benefício estético não compensa o risco à saúde causado ao consumidor, uma vez que a exposição aos raios ultravioleta aumenta as chances de câncer de pele. É importante que o Procon, em conjunto com outros órgãos, atue para coibir a prática e proteger a saúde do consumidor que, muitas vezes, desconhece a proibição, já que esses estabelecimentos fazem publicidades nas redes sociais de forma a simular uma regularidade e segurança que não existem", afirmou o presidente da autarquia Cássio Coelho.


O Procon-RJ esclareceu que a medida que impede o uso desses equipamentos também proíbe a importação, o recebimento em doação, aluguel e a comercialização dessas câmaras. Porém, segundo o Procon, o uso é permitido para tratamento de saúde feito em consultórios dentários.

"É importante que, antes de qualquer procedimento estético, o consumidor busque informações sobre o profissional, a regularidade do procedimento e a reputação do local. Com isso, poderá evitar transtornos" finalizou Cássio.
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