Publicado 24/01/2023 21:42 | Atualizado 24/01/2023 22:01
Rio - Uma comissão de alunos de Medicina da Uerj publicou, nesta terça-feira (24), um comunicado onde revelam temor de um possível golpe da empresa responsável pela festa de formatura dos estudantes. De acordo com a postagem, a turma que concluiu o curso em 2022 teria fechado um acordo de mais de R$ 1 milhão por três comemorações, mas empresa responsável parou de retornar contatos.
"Viemos por meio desta nota trazer a público todos os percalços que nós, formandos de medicina da Uerj de 2022, estamos enfrentando a menos de 48 horas do início acordado (agora incerto) dos nossos eventos solenes de formatura, a saber: culto ecumênico (26/01/23), colação de grau (27/01/23) e baile de gala (28/01/23)", compartilhou.
A empresa responsável pelas três festas seria a Brave Brazil, que está envolvida em um caso parecido em Maringá, no norte do Paraná. A companhia, inclusive, teve parte dos seus bens bloqueados por decisão liminar, após cancelar um baile de formatura na véspera do evento.
"A empresa Brave Brazil, como noticiado em diversos canais de informação, não honrou seus compromissos com a turma de Medicina de Maringá. Temos fortes indícios de que acontecerá o mesmo conosco", compartilhou a página da comissão.
De acordo com o grupo, a Brave Brazil vem dando esses sinais negativos desde dezembro, quando alguns fornecedores relataram a falta do pagamento de acordos firmados. Em janeiro, a comissão confirmou ainda que a situação era a mesma com todos os outros fornecedores.
"Viemos por meio desta nota trazer a público todos os percalços que nós, formandos de medicina da Uerj de 2022, estamos enfrentando a menos de 48 horas do início acordado (agora incerto) dos nossos eventos solenes de formatura, a saber: culto ecumênico (26/01/23), colação de grau (27/01/23) e baile de gala (28/01/23)", compartilhou.
A empresa responsável pelas três festas seria a Brave Brazil, que está envolvida em um caso parecido em Maringá, no norte do Paraná. A companhia, inclusive, teve parte dos seus bens bloqueados por decisão liminar, após cancelar um baile de formatura na véspera do evento.
"A empresa Brave Brazil, como noticiado em diversos canais de informação, não honrou seus compromissos com a turma de Medicina de Maringá. Temos fortes indícios de que acontecerá o mesmo conosco", compartilhou a página da comissão.
De acordo com o grupo, a Brave Brazil vem dando esses sinais negativos desde dezembro, quando alguns fornecedores relataram a falta do pagamento de acordos firmados. Em janeiro, a comissão confirmou ainda que a situação era a mesma com todos os outros fornecedores.
Depois dessa situação, os afirmam ter feito contato diversos contatos com a empresa. No último, feito no domingo (22), um dos diretores da organizadora teria levantada a hipótese de um adiamento das datas, mas nenhum contato foi feito posteriormente para tratar da decisão.
"Tentamos incansavelmente o diálogo com a empresa, deste então, descobrindo, inclusive que os próprios funcionários não conseguem contato com a diretoria e que muitos estão se desligando", acrescenta o comunicado.
A comissão termina o comunicado lamentando o ocorrido e pedindo por Justiça. Uma equipe de advogados acompanha de perto o caso dos formandos.
A comissão termina o comunicado lamentando o ocorrido e pedindo por Justiça. Uma equipe de advogados acompanha de perto o caso dos formandos.
"A empresa Brave Brazil, que nos prometeu sonhos, está fazendo a turma passar por um verdadeiro pesadelo, cheio de incertezas e angústias. Foi mais de R$ 1 milhão arrecadado para a comemoração de nossa formatura, sem contar o investimento emocional dos formandos e suas famílias. Estamos devastados com essa situação. Esperamos uma resposta da empresa e estamos apoiados por uma equipe de advogados. Queremos Justiça", finalizou o comunicado.
Vaquinha
Diante do cenário de incerteza, um grupo de alunos abriu uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar parte do valor necessário para as comemorações. A vaquinha criada tem a meta de R$ 200 mil para financiar, ao menos, a festa de formatura.
"Somos uma Universidade Pública, com muitos alunos cotistas que trabalharam duro em 50 parcelas para pagar esse sonho. São 6 anos de faculdade, muito dinheiro investido, não tenho nem palavras para falar o quanto nossa família e amigos estão decepcionados", diz a aluna Eduarda Rocha, autora da vaquinha.
Vaquinha
Diante do cenário de incerteza, um grupo de alunos abriu uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar parte do valor necessário para as comemorações. A vaquinha criada tem a meta de R$ 200 mil para financiar, ao menos, a festa de formatura.
"Somos uma Universidade Pública, com muitos alunos cotistas que trabalharam duro em 50 parcelas para pagar esse sonho. São 6 anos de faculdade, muito dinheiro investido, não tenho nem palavras para falar o quanto nossa família e amigos estão decepcionados", diz a aluna Eduarda Rocha, autora da vaquinha.
A reportagem do DIA procurou a Brave Brazil, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
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