Publicado 03/02/2023 16:08
Rio - O Disque Denúncia divulgou, nesta sexta-feira (3), um cartaz para ajudar nas investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) com o objetivo de obter informações que possam levar à prisão de Rafael Alves, conhecido como 'Peixe' ou 'Flamengo', chefe do tráfico da Vila Aliança, e José Rodrigo Gonçalves Silva, conhecido como 'Sabão', líder do tráfico no Cavalo de Aço, Rebu e Coreia.
Ambos são suspeitos de envolvimento na morte de um PM em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Todas essas comunidades são dominadas por traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção responsável por diversos roubos de veículos, além de receptação, adulteração de automóveis, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a DHC, Rafael e José seriam os responsáveis pela morte do subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Luís Carlos da Silva, de 52 anos, brutalmente assassinado no dia 23 de novembro do ano passado, por volta das 18h. O agente teria entrado por engano nestes locais, guiado por um aplicativo de GPS, para fugir de um engarrafamento na Avenida Brasil.
Ele voltava para casa e, ao adentrar com seu veículo por engano na Comunidade da Vila Aliança, foi abordado por traficantes fortemente armados. Ele não obedeceu à ordem de parada e teve seu veículo fuzilado pelos criminosos. Mesmo baleado, ele ainda seguiu seu caminho pela Avenida Beira-Mar, dentro do Cavalo de Aço, para tentar chegar até a Avenida Santa Cruz. Quando chegou próximo à Ponte dos Cachorros, foi alcançado por outros traficantes, que o executaram com um tiro de fuzil na cabeça.
Dois dias após o homicídio do subtenente, a Polícia Militar realizou uma grande operação policial nessas comunidades, onde conseguiram recuperar a arma do PM morto, que havia sido pega no momento do roubo. Agentes também conseguiram prender um dos envolvidos no crime, o soldado do tráfico Gustavo Alves Viera, vulgo 'Gustavinho'. No momento na captura, ele portava o fuzil utilizado no ataque à vítima. Em sede policial, ele confessou sua participação no crime e informou que a vítima foi atacada por não ter parado nas barreiras do tráfico existentes na comunidade.
'Peixe' e 'Sabão', além de exercerem o domínio do território, determinando a implantação de barricadas e barreiras do tráfico compostas por soldados armados com fuzis, ainda impedem a realização de operações policias na localidade. Ambos coordenam fortes ataques contra as forças de segurança e queimam ônibus para impossibilitar o trânsito das viaturas pelo terreno.
No mesmo dia e horário da morte do PM, o motorista de caminhão mineiro William Lucio Lourenzo, de 46 anos, também foi baleado na Vila Aliança pelos traficantes, após se assustar com a abordagem armada e prosseguir com o caminhão que dirigia. Ele acabou morrendo dias depois em razão dos tiros. O inquérito está sendo investigado pela 34ª DP (Bangu).
'Peixe' e 'Sabão' já possuem outros mandados de prisão em seus nomes. Pelo assassinato do policial militar, foi expedido um mandado de prisão pela 3ª Vara Criminal da Capital, pelos crimes de homicídio qualificado e associação para a produção e tráfico.
As buscas pelos autores continuam e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) solicita que informações sobre o crime ou sobre a localização dos procurados sejam repassadas para o Disque Denúncia, de forma anônima, pelos seguintes telefones:
- Central de atendimento: (021) - 2253 1177;
- 0300-253-1177;
- WhatsApp: (021) - 99973 1177;
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ;
De acordo com a DHC, Rafael e José seriam os responsáveis pela morte do subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Luís Carlos da Silva, de 52 anos, brutalmente assassinado no dia 23 de novembro do ano passado, por volta das 18h. O agente teria entrado por engano nestes locais, guiado por um aplicativo de GPS, para fugir de um engarrafamento na Avenida Brasil.
Ele voltava para casa e, ao adentrar com seu veículo por engano na Comunidade da Vila Aliança, foi abordado por traficantes fortemente armados. Ele não obedeceu à ordem de parada e teve seu veículo fuzilado pelos criminosos. Mesmo baleado, ele ainda seguiu seu caminho pela Avenida Beira-Mar, dentro do Cavalo de Aço, para tentar chegar até a Avenida Santa Cruz. Quando chegou próximo à Ponte dos Cachorros, foi alcançado por outros traficantes, que o executaram com um tiro de fuzil na cabeça.
Dois dias após o homicídio do subtenente, a Polícia Militar realizou uma grande operação policial nessas comunidades, onde conseguiram recuperar a arma do PM morto, que havia sido pega no momento do roubo. Agentes também conseguiram prender um dos envolvidos no crime, o soldado do tráfico Gustavo Alves Viera, vulgo 'Gustavinho'. No momento na captura, ele portava o fuzil utilizado no ataque à vítima. Em sede policial, ele confessou sua participação no crime e informou que a vítima foi atacada por não ter parado nas barreiras do tráfico existentes na comunidade.
'Peixe' e 'Sabão', além de exercerem o domínio do território, determinando a implantação de barricadas e barreiras do tráfico compostas por soldados armados com fuzis, ainda impedem a realização de operações policias na localidade. Ambos coordenam fortes ataques contra as forças de segurança e queimam ônibus para impossibilitar o trânsito das viaturas pelo terreno.
No mesmo dia e horário da morte do PM, o motorista de caminhão mineiro William Lucio Lourenzo, de 46 anos, também foi baleado na Vila Aliança pelos traficantes, após se assustar com a abordagem armada e prosseguir com o caminhão que dirigia. Ele acabou morrendo dias depois em razão dos tiros. O inquérito está sendo investigado pela 34ª DP (Bangu).
'Peixe' e 'Sabão' já possuem outros mandados de prisão em seus nomes. Pelo assassinato do policial militar, foi expedido um mandado de prisão pela 3ª Vara Criminal da Capital, pelos crimes de homicídio qualificado e associação para a produção e tráfico.
As buscas pelos autores continuam e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) solicita que informações sobre o crime ou sobre a localização dos procurados sejam repassadas para o Disque Denúncia, de forma anônima, pelos seguintes telefones:
- Central de atendimento: (021) - 2253 1177;
- 0300-253-1177;
- WhatsApp: (021) - 99973 1177;
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ;
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