Publicado 07/02/2023 21:01
Rio - O operador de máquinas Alessandro Adão, de 43 anos, morto vítima por tiro de fuzil dentro de ônibus na Avenida Brasil, foi enterrado na tarde desta terça-feira (7), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. A despedida contou com a presença de amigos e familiares.
Adão foi baleado, no fim da tarde da última sexta-feira, quando voltava para casa no bairro da Taquara, em Duque de Caxias após o trabalho. Ele foi atingido por três disparos, dois nas costas e um na axila.
O ônibus em que o operador estava passava por um ponto onde criminosos e PMs trocavam tiros na Avenida Brasil, pista sentido Zona Oeste, altura do Complexo da Maré.
No confronto, outras duas pessoas foram feridas e socorridas para o Hospital Federal de Bonsucesso, que fica próximo ao local. Um suspeito também foi baleado na ação e socorrido para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso desde a última sexta-feira. As armas dos policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) envolvidos no caso foram requisitadas pela especializada e passam por perícia.
O exame deve indicar se os disparos que atingiram Adão partiram das armas dos militares.
O operador de máquinas deixou esposa e duas filhas.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.