Publicado 10/02/2023 08:30
Rio - Uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MP-RJ) cumpriu, nesta sexta-feira (10), 25 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao bicheiro Rogério Andrade e seus familiares. A operação, batizada Pequod, também inclui o bloqueio de R$ 40 milhões em bens e valores. A ação acontece na capital, em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio, e no Estado da Bahia. Durante a operação foram apreendidos veículos de luxo e embarcações
Andrade foi preso em agosto do ano passado em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. Ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.
A operação desta sexta-feira foi autorizada pela Justiça do Rio após uma investigação do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil. A apuração, iniciada em 2018, mostrou que o contraventor e os demais investigados possuem patrimônio não compatível com seus rendimentos lícitos. Assim, eles foram indiciados por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Riqueza injustificável
A investigação considerou as movimentações entre os anos de 2012 e 2018. O confisco autorizado pela Justiça inclui R$ 16 milhões por suposto crime de lavagem de dinheiro e R$ 24 milhões por "confisco alargado" - uma medida judicial que possibilita que a polícia e o Judiciário sequestrem a diferença entre os bens adquiridos de forma lícita e aqueles suspeitos de serem ilícitos
Além de contas bancárias e investimentos, a ação da Polícia Civil visa o sequestro de bens, como imóveis, embarcações, terrenos, sítio, salas comerciais, entre outros. Entre eles está um iate adquirido avaliado em R$ 10 milhões. A reportagem tenta localizar a defesa de Rogério Andrade. O espaço está aberto para manifestações.
Andrade foi preso em agosto do ano passado em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. Ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.
A operação desta sexta-feira foi autorizada pela Justiça do Rio após uma investigação do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil. A apuração, iniciada em 2018, mostrou que o contraventor e os demais investigados possuem patrimônio não compatível com seus rendimentos lícitos. Assim, eles foram indiciados por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Riqueza injustificável
A investigação considerou as movimentações entre os anos de 2012 e 2018. O confisco autorizado pela Justiça inclui R$ 16 milhões por suposto crime de lavagem de dinheiro e R$ 24 milhões por "confisco alargado" - uma medida judicial que possibilita que a polícia e o Judiciário sequestrem a diferença entre os bens adquiridos de forma lícita e aqueles suspeitos de serem ilícitos
Além de contas bancárias e investimentos, a ação da Polícia Civil visa o sequestro de bens, como imóveis, embarcações, terrenos, sítio, salas comerciais, entre outros. Entre eles está um iate adquirido avaliado em R$ 10 milhões. A reportagem tenta localizar a defesa de Rogério Andrade. O espaço está aberto para manifestações.
Com informações do Estadão Conteúdo
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