A PM foi acionada para uma ocorrência de homicídio no bairro AnilDivulgação
Publicado 11/02/2023 19:38
Rio - Um policial militar foi morto em um condomínio no bairro Anil, na Zona Oeste do Rio, neste sábado (11). De acordo com relatos das redes sociais, a ação teria sido realizada por milicianos da Gardênia Azul. 
A região vive em clima de guerra em meio a disputa de territórios entre o Comando Vermelho e a milícia.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 18° BPM (Jacarepaguá) foram acionados para uma ocorrência de homicídio na região. De acordo com o comando da unidade, no local o fato foi constatado pelos policiais que a vítima o policial militar Anderson Gonçalves de Oliveira, conhecido como 'Andinho Polícia'. A área foi isolada para o trabalho da perícia da Polícia Civil. A ocorrência ficou a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital. 

Ainda de acordo comentários na internet, a vítima foi assassinada no corredor do apartamento em que morava. Em publicações no Twitter, perfis anônimos ainda debocharam e comemoraram a situação. “A tropa pega em casa”, disse um. “Olha o que fizemos com mais um de vocês”, disse outro.
Procurada, a Polícia Civil ainda não respondeu sobre o caso.

A região vive em clima de guerra com as tentativas de invasões do Comando Vermelho em áreas dominadas pela milícia. A Gardênia, assim como a Muzema, em Itanhangá, e Rio das Pedras, também na Zona Oeste, sofreu forte influência de milicianos nos últimos anos. Com essa suposta invasão, o tráfico, comandado por Edgar Alves de Andrade, também conhecido como Doca e Urso, um dos líderes da facção atuante na Penha, na Zona Norte, teria tomado conta de comunidades dentro da Gardênia e expandido pontos de venda de drogas pela região.
Na última quinta (9) dois homens, ainda não identificados, foram encontrados mortos na Gardênia Azul. Os corpos foram encontrados às margens do Canal do Anil e removidos por equipes do Corpo de Bombeiros. A principal linha de investigação é de execução. Uma das vítimas foi morta com as mãos amarradas para trás e ambos os corpos tinham marcas de tiros. A Polícia Civil investiga o caso.
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