Publicado 14/02/2023 09:32
Rio - Nove homens acusados de envolvimento com a milícia foram presos em uma ação da Polícia Militar (PM) durante a madrugada desta terça-feira (14), em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
Victor Hugo da Silva Souza, Bryan Leandro Martins Fonseca, Rafael de Oliveira Costa, Anderson Guilherme de Jesus Souza, Leonardo Martins Vidal, Carlos Adriano Pereira Evaristo e outros dois suspeitos que não tiveram as identidades divulgadas, seriam membros do grupo paramilitar comandado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
De acordo com informações da PM, equipes do 40º BPM (Campo Grande) foram informadas de que homens fortemente armados trafegavam em três carros pela Estrada do Grandú do Sapé, em Campo Grande, e foram até o local.
Perto do número 3460 da via, os agentes cercaram os criminosos em uma área e conseguiram deter quatro integrantes do grupo, sem que houvesse confronto.
Logo após as primeiras prisões, os policiais vasculharam uma região de mata para onde o resto do bando havia fugido e conseguiram capturar outros cinco suspeitos, que também não reagiram.
Com a quadrilha, os agentes apreenderam dois fuzis calibre .556, sete carregadores do mesmo tipo, seis pistolas e quatro veículos.
Durante a ação, as equipes também libertaram três pessoas que estavam sendo mantidas em cárcere e ameaçadas.
Victor Hugo da Silva Souza, Bryan Leandro Martins Fonseca, Rafael de Oliveira Costa, Anderson Guilherme de Jesus Souza, Leonardo Martins Vidal, Carlos Adriano Pereira Evaristo e outros dois suspeitos que não tiveram as identidades divulgadas, seriam membros do grupo paramilitar comandado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
De acordo com informações da PM, equipes do 40º BPM (Campo Grande) foram informadas de que homens fortemente armados trafegavam em três carros pela Estrada do Grandú do Sapé, em Campo Grande, e foram até o local.
Perto do número 3460 da via, os agentes cercaram os criminosos em uma área e conseguiram deter quatro integrantes do grupo, sem que houvesse confronto.
Logo após as primeiras prisões, os policiais vasculharam uma região de mata para onde o resto do bando havia fugido e conseguiram capturar outros cinco suspeitos, que também não reagiram.
Com a quadrilha, os agentes apreenderam dois fuzis calibre .556, sete carregadores do mesmo tipo, seis pistolas e quatro veículos.
Durante a ação, as equipes também libertaram três pessoas que estavam sendo mantidas em cárcere e ameaçadas.
Segundo informações preliminares colhidas pela corporação, os integrantes da facção criminosa estavam coagindo os reféns para tomar o imóvel e o terreno das vítimas.
Ainda conforme a PM, entre os presos, há um policial militar. Ele foi conduzido para a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
Além de ter sido ouvido na unidade, que é subordinada à Corregedoria Geral da Polícia Militar, um procedimento interno para apurar o envolvimento dele com o grupo foi instaurado.
A ocorrência foi registrada na 35ª DP (Campo Grande).
Na comunidade do Sítio do Pai João, no Itanhangá, também na Zona Oeste, uma equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) entrou em confronto com criminosos em uma área de mata do local.
Ainda conforme a PM, entre os presos, há um policial militar. Ele foi conduzido para a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
Além de ter sido ouvido na unidade, que é subordinada à Corregedoria Geral da Polícia Militar, um procedimento interno para apurar o envolvimento dele com o grupo foi instaurado.
A ocorrência foi registrada na 35ª DP (Campo Grande).
Na comunidade do Sítio do Pai João, no Itanhangá, também na Zona Oeste, uma equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) entrou em confronto com criminosos em uma área de mata do local.
Cinco suspeitos foram presos e um morreu após ser socorrido. As identidades deles, que também seriam integrantes da quadrilha de Zinho, não foram divulgadas.
Segundo a corporação, os militares faziam um patrulhamento pela localidade, quando se depararam com um grupo de homens armados e houve confronto.
Logo após o fim da troca de tiros, os policiais encontraram um suspeito baleado no local da ação. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde não resistiu aos ferimentos.
Em seguida, os agentes fizeram um cerco tático pela região do confronto e conseguiram localizar cinco envolvidos no tiroteio, que acabaram detidos.
Com o grupo, os policiais apreenderam um fuzil, três pistolas, seis granadas e uma grande quantidade de drogas.
De acordo com a PM, dados do setor de inteligência do batalhão, identificaram que entre os presos está o criminoso apontado um dos responsáveis pela investida na localidade.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte do suspeito em confronto.
Desde o início deste ano, devido a guerra entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos de diversos grupos por territórios da Zona Oeste, a PM intensificou a atuação na região. Até o momento, 23 integrantes da milícia do Zinho foram presos pela corporação.
Quem é o Zinho?
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, é o líder da maior milícia armada da capital fluminense e também um dos milicianos mais procurados do Rio.
Atualmente chamada de 'Bonde do Zinho', a quadrilha já foi conhecida como 'Liga da Justiça' quando era comandado pelos irmãos do atual chefe.
O criminoso ascendeu à liderança do grupo paramilitar após a morte do seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021, que foi baleado durante uma operação da Polícia Civil. Antes, Zinho era encarregado da contabilidade e contagem de dinheiro da organização.
Por sua vez, Ecko havia assumido o posto de outro irmão que também foi morto em uma ação policial, o fundador da organização e responsável por estruturar o modelo de atuação da milícia, Carlos Alexandre da Silva Braga, o 'Carlinhos 3 Pontes'.
Entre as principais áreas de atuação do 'Bonde do Zinho', estão os bairros de Campo Grande, Cosmos, Santa Cruz, Guaratiba e Inhoaíba.
Segundo a corporação, os militares faziam um patrulhamento pela localidade, quando se depararam com um grupo de homens armados e houve confronto.
Logo após o fim da troca de tiros, os policiais encontraram um suspeito baleado no local da ação. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde não resistiu aos ferimentos.
Em seguida, os agentes fizeram um cerco tático pela região do confronto e conseguiram localizar cinco envolvidos no tiroteio, que acabaram detidos.
Com o grupo, os policiais apreenderam um fuzil, três pistolas, seis granadas e uma grande quantidade de drogas.
De acordo com a PM, dados do setor de inteligência do batalhão, identificaram que entre os presos está o criminoso apontado um dos responsáveis pela investida na localidade.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte do suspeito em confronto.
Desde o início deste ano, devido a guerra entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos de diversos grupos por territórios da Zona Oeste, a PM intensificou a atuação na região. Até o momento, 23 integrantes da milícia do Zinho foram presos pela corporação.
Quem é o Zinho?
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, é o líder da maior milícia armada da capital fluminense e também um dos milicianos mais procurados do Rio.
Atualmente chamada de 'Bonde do Zinho', a quadrilha já foi conhecida como 'Liga da Justiça' quando era comandado pelos irmãos do atual chefe.
O criminoso ascendeu à liderança do grupo paramilitar após a morte do seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021, que foi baleado durante uma operação da Polícia Civil. Antes, Zinho era encarregado da contabilidade e contagem de dinheiro da organização.
Por sua vez, Ecko havia assumido o posto de outro irmão que também foi morto em uma ação policial, o fundador da organização e responsável por estruturar o modelo de atuação da milícia, Carlos Alexandre da Silva Braga, o 'Carlinhos 3 Pontes'.
Entre as principais áreas de atuação do 'Bonde do Zinho', estão os bairros de Campo Grande, Cosmos, Santa Cruz, Guaratiba e Inhoaíba.
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