Publicado 20/02/2023 19:08
Rio - Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para investigar uma briga que aconteceu em um prédio no Arpoador, Zona Sul do Rio. Uma família alegou que foi agredida por um turista italiano por volta das 19h28 de sábado (18).
"A minha irmã foi na portaria pegar um delivery de pizza e, ao chegar lá, deparou-se com essa mulher que aparece nas imagens da câmera de segurança. Ela estava de biquíni amarelo e uma criança do lado. Ela pediu para a minha irmã abrir, disse que estava no apartamento de temporada, mas minha irmã disse que não a conhecia então não ia abrir, era para interfonar", disse Antônio Camões, filho de Hilda Ferreira de Jesus, 77 anos, que também foi agredida.
Após ser contrariada, a mulher chegou a dar tapas na irmã de Antônio, Alexsandra Ferreira Camões, que aparece se tentou se defendendo das agressões. "Ela surtou. Minha irmã correu para dentro de casa e o italiano com a mulher, que aparentemente era sua esposa, foi bater lá. A princípio minha família pensou que era a polícia, quando abriram a porta, o homem começou a dar socos, inclusive na minha mãe, uma idosa", completou Antônio.
De acordo com ele, o casal, identificado como Francisca Martânia e o italiano Sérgio Reale, chegou a invadir o apartamento e Sérgio fraturou o nariz de seu sobrinho, Lucas Camões, filho de Alexsandra. "Eu estava no meio do bloco de Carnaval quando me ligaram e falaram que tinham invadido o apartamento. Minha irmã conseguiu fechar a porta, mas ainda assim Francisca seguiu gritando e querendo abrir. Depois, eles desceram e foram presos no mesmo momento. Agora está nas mãos da Justiça".
Antônio contou que sua mãe, Hilda, teve que ir ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, dentro de uma ambulância e passou mal. "Até agora ela está assustada. Esses apartamentos de temporada precisam ser revistos. Ninguém sabe quem aluga, não é questão de dinheiro, é de caráter. A gente paga um condomínio caro para termos o mínimo de segurança e temos nosso apartamento invadido".
Segundo o delegado Ricardo Barboza, titular da 13ª DP (Ipanema), foi realizado o registro de ocorrência, a requisição de imagens e o encaminhamento ao exame de corpo de delito. "A princípio o caso foi registrado como lesão corporal. Conseguimos ouvir os autores que compareceram com advogados e usaram o direito constitucional de permanecer em silêncio".
Ainda de acordo com o delegado, como o crime foi considerado de menor potencial ofensivo, o casal responde em liberdade. As investigações seguem em andamento
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