Publicado 14/03/2023 22:41 | Atualizado 14/03/2023 22:45
Rio - A Organização Não-Governamental (ONG) Grupo Iguais acredita que a morte do influenciador Felipe Prado, também conhecido como Pepi, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, tenha sido motivada por homofobia. O homem foi encontrado morto nesta terça-feira (14), dentro do banheiro de casa com marca de golpes de faca no pescoço.
De acordo com uma postagem do grupo, que é natural de Cabo Frio e defende os direitos da comunidade LGBTQIA+, a violência contra a classe é um problema recorrente na sociedade. O grupo mostrou solidariedade com a família e amigos de Pepi e informou que irá acompanhar de perto as investigações sobre o caso.
"Reforçamos nosso compromisso em lutar por um mundo mais justo e igualitário, onde todas as pessoas possam viver sem medo de serem perseguidas ou agredidas por sua orientação sexual ou identidade de gênero. Acompanharemos de perto as investigações sobre o crime e cobraremos justiça dos órgãos competentes. É imprescindível que sejam apuradas as circunstâncias do homicídio e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei", disse o grupo em uma postagem nas redes sociais.
A ONG informou que continuará lutando pela garantia dos direitos humanos e por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.
O corpo de Felipe Prado foi encontrado dentro do banheiro da residência onde morava, na Estrada Velha de Búzios, no bairro Porto do Carro, na manhã desta terça-feira (14). Segundo a Polícia Militar, a vítima foi morta com golpes de faca no pescoço.
Testemunhas disseram aos policiais que Pepi teria saído de uma festa na madrugada de segunda-feira (13) acompanhado por uma pessoa não identificada. O corpo do influenciador foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e o caso registrado na 126ª DP (Cabo Frio).
Até o momento, não há informações sobre a motivação e autoria do crime.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.