Publicado 17/03/2023 15:14 | Atualizado 17/03/2023 15:14
Rio - Agentes do Instituto Pereira Passos (IPP) e do IBGE foram a campo, nesta quinta-feira (16), para realizar a última fase da operação censitária nas favelas do Rio. Os recenseadores buscaram por moradores que estavam ausentes no momento das últimas visitas dos órgãos ou que se recusaram a responder o questionário.
O presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), Carlos Krikhtine, ressaltou a importância de se ter dados populacionais nas favelas. “Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas. O IPP tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é um dever da casa. Com nossa experiência com o Programa Territórios Sociais, formamos recenseadores comunitários muito especializados no território carioca”, afirma o presidente.
Agentes e ex-agentes do projeto "Territórios Sociais" e da ONU-Habitat ajudaram a reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%.
Andrea Pulici, coordenadora técnica de Projetos Especiais do IPP, explicou sobre a força-tarefa entre os institutos. “Territórios Sociais é um programa que visa encontrar as famílias mais vulneráveis e, por isso, precisa estar diariamente nessas comunidades. Os nossos agentes de campo são moradores e conhecem muita gente dessas áreas. Além de disponibilizar uma lista de pessoas experientes para trabalhar, estamos oferecendo todo suporte ao IBGE, deslocando nossos coordenadores de campo para acompanhar as equipes com o objetivo de alcançar as famílias que ainda não responderam ao Censo”, explica Andrea.
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