Christhian Lima Correa permanece internado. Já o irmão Guilherme morreu na última terça (21)Rede Social
Publicado 23/03/2023 09:57
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Rio - O adolescente Christhian Lima Correa, de 16 anos, vítima do acidente que matou sete pessoas da mesma família na BR-493, em Guapimirim, na Região Metropolitana, permanece internado em estado grave no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Caxias, na Baixada, mas apresentou sinais de evolução positiva nas últimas 24 horas. A informação foi confirmada pela Secretária Municipal de Duque de Caxias, nesta quinta-feira (23).

De acordo com a direção da unidade, o paciente está entubado, em tratamento intensivo no CTI e em acompanhamento com os serviços de cirurgia geral e neurocirurgia.

Christhian Lima Correa é o único sobrevivente da família. Na última terça-feira (21), seu irmão Guilherme Lima Corrêa, de 14 anos, que estava internado no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) em São Gonçalo, foi diagnosticado com morte cerebral. A família autorizou a doação de órgãos do menino.

O acidente ocorreu no último sábado (18) quando o motorista de uma carreta perdeu o controle do veículo e, dirigindo na contramão, colidiu com um automóvel de passeio onde estava um casal e mais seis filhos. O impacto da batida foi tão forte que o carro foi arremessado para fora da pista.

O casal e os quatro filhos morreram na hora. Eles foram enterrados na última segunda-feira (20) em São Gonçalo. Os pais são Jhonatan Guimarães Corrêa, de 35 anos; Letícia Gabrielle Fernandes de Lima, 32 anos, e os filhos Enzo Gabriell Lima Corrêa, de 5 anos; Gabrielle Lima Corrêa, de 10 anos; Isaque Lima Corrêa, de 8 anos; e Larissa Lima Corrêa, de 2 anos.

O condutor da carreta vai responder por sete homicídios culposos, ou seja, quando não há intenção de matar.
A BR-493 é uma rodovia federal. O trecho Magé-Manilha, onde aconteceu a tragédia, é conhecido como “estrada da morte”. As obras nessa via tiveram início em 2014 e foram paralisadas em 2018. Em 2021, os trabalhos de duplicação da via foram retomados e interrompidos no ano passado.
Em setembro de 2022, a administração do trecho fluminense da BR-493, que abrange o Arco Metropolitano, foi transferida para a EcoRioMinas, que venceu o certame em maio do ano passado e vai assumir as operações pelo período de 30 anos.
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